Autor(a): Ana Lúcia Anauati Nicolao
            Orientador(a): Ivana Barbosa Suffredini
            Data  da defesa: 27/02/2018
           Resumo: A prática regular de atividade física supervisionada é considerada um importante fator na promoção da saúde, inclusive para a população idosa, como um modo de prevenir doenças típicas desta faixa etária. Porém, exercícios físicos podem estar relacionados à produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). O presente estudo teve como objetivo avaliar de que modo o composto natural fenólico resveratrol, um agente antioxidante, pode interferir no processo inflamatório e, por conseguinte, na qualidade de vida de indivíduos idosos, com idade entre 60 a 80 anos, que realizam exercícios físicos regularmente. Um estudo randomizado duplo-cego foi feito em praticantes de atividade física em um centro esportivo comunitário de São Paulo, SP. Os participantes receberam resveratrol na dose de 300 mg ao dia, durante 60 dias, e foram analisados peso, índice de massa corpórea, circunferência da cintura, pressão arterial, frequência cardíaca, e obtidos exames de sangue tipo hemograma, colesterol total, parâmetros sanguíneos da glicose em jejum, ácido úrico, triglicérides, colesterol total, ferritina, cortisol basal, hemograma, leucograma e plaquetograma. Foi observado aumento no IMC, peso, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e diastólica, ácido úrico, triglicérides, colesterol total, além de variações significativas nos valores de eritrócitos, hematócritos, VCM, HCM, CHCM, RDW, leucócitos, segmentados, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos. Embora as variações observadas se apresentassem dentro dos valores considerados normais para adultos, deve-se ter em conta que não existem valores de referência destes parâmetros estipulados para a população idosa. Sendo assim, as alterações observadas passam a ser relevantes. A administração de resveratrol a idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicos deve ser tomada com cautela, uma vez que, mesmo administrada por um período curto de tempo, apresentou alterações em diversos parâmetros indicadores de saúde. 
          Palavras-chave: Exercícios físicos; Idosos; Resveratrol; Antioxidantes.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos Experimentais em Patologia e Toxicologia.
        
        
          
          Autor(a): Flora Cordeiro
            Orientador(a): Maria Martha Bernardi
            Data  da defesa: 22/06/2018
          Resumo: As avermectinas e as milbemicinas, muitas vezes  também referidas como lactonas macrocíclicas, são os medicamentos  antiparasitários mais vendidos no mundo, dada sua ampla utilização tanto na Medicina  Veterinária e humana, quanto na agricultura. Esse trabalho apresenta  inicialmente uma revisão dos principais trabalhos do nosso grupo em vários  aspectos da exposição às avermectinas e suas consequências no âmbito  reprodutivo, tais como redução no comportamento sexual de ratos sem experiência sexual; redução do reflexo de lordose em  fêmeas e ainda, incoordenação motora fina resultando em alteração de  comportamento sexual em machos e fêmeas.  A seguir, oferece uma revisão  sobre os aspectos anatomofisiológicos do testículo humano e do rato, enfocando  o desenvolvimento pré e pós-natal, bem como sua anatomia e funções. Enfocou-se  também o testículo do rato como modelo experimental na validação de estudos de  reprodução. Finalmente, foi apresentado trabalho publicado “Cordeiro F,  Gonçalves V Jr, Moreira N, Slobodticov JI, de Andrade Galvão N, de Souza  Spinosa H, Bonamin LV, Bondan EF, Ciscato CHP, Barbosa CM, Bernardi MM. Ivermectin acute  administration impaired the spermatogenesis and spermiogenesis of adult rats. Res Vet Sci. 2018 Apr;117:178-186. doi:10.1016/j.rvsc.2017.12.013”.  No referido trabalho foram estudados os efeitos temporais das doses  terapêuticas da ivermectina na morfometria e histologia do testículo para verificar se a administração aguda  do medicamento prejudicaria a espermatogênese e a espermiogênese de ratos  adultos e se esses efeitos seriam reversíveis. Além disto, os níveis de  testosterona e a de ivermectina plasmáticos foram avaliados. Os resultados  mostraram que a exposição aguda à ivermectina: 1) reduziu o volume testicular,  o diâmetro tubular e a altura do epitélio germinativo principalmente na dose  mais alta; 2) não interferiu na frequência de células de Leydig; 3) na  histologia verificou-se que as seções tubulares continham diversas alterações  histológicas indicativas de interrupção da espermatogênese, como desorganização  do epitélio germinativo, degeneração vacuolar das células germinativas e  descamação das células no lúmen tubular; 4) não houve diferenças nos níveis de  testosterona; 5) os níveis plasmáticos da ivermectinas foram reduzidos  significativamente às 72 h após a dose de 0,2 mg / kg. Concluiu-se que a  ivermectina administrada agudamente prejudicou a espermatogênese e espermiogênese  de ratos. Provavelmente, esses efeitos não foram consequência da ivermectina  nas células de Leydig porque nenhum efeito foi observado nesse nível.  Finalmente, nossos resultados sugerem que alguns efeitos testiculares são  reversíveis e correlacionados com os níveis plasmáticos de ivermectina. Estes  trabalhos em conjunto mostram que doses terapêuticas de diferentes avermectinas  causam inúmeros danos na esfera reprodutiva dos animais, incluindo prejuízos  comportamentais e testiculares, como desorganização celular em diferentes  estágios do ciclo do epitélio seminífero e reduções de parâmetros morfométricos  testiculares, sugere-se que as avermectinas não sejam empregadas no período da  reprodução.
          Palavras-chave: Microambiente tumoral; Melanoma cutâneo; Melanoma subconjuntival;  Células do Sistema Imune; IL-6; Metanálise.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Toxicologia do sistema nervoso central. 
        
        
          
          Autor(a): Erika Ramos Martins
            Orientador(a): Ivana Barbosa Suffredini
            Data  da defesa: 26/06/2018
          Resumo: O Brasil apresenta uma flora bastante  diversificada, com vegetações de diferentes características e muitos princípios  ativos ainda desconhecidos. Estudos fitoquímicos anteriores com o gênero  Iryanthera demonstraram seu potencial antioxidante e a presença de compostos  que podem apresentar propriedades antibacterianas em algumas espécies. Estes  conhecimentos serviram de incentivo para os estudos com Iryanthera polyneura. O  objetivo deste trabalho foi estudar a variação temporal qualitativa e  quantitativa dos óleos voláteis de Iryanthera polyneura Ducke (Myristicaceae),  avaliar a atividade antimicrobiana e antitumoral destes óleos e a interação da  síntese dos óleos voláteis com os fatores climáticos. Foram obtidas amostras  periódicas de três indivíduos da espécie, extraindo-se os óleos volatéis a  partir dos mesmos durante dois anos. Posteriormente foram realizadas as  análises antimicrobianas (CIM), ensaio de citotoxicidade (IC50), análise  química por cromatografia a gás acoplada a espectrometria de massas (CG-EM) e  as análises estatísticas de componentes principais (ACP), análise de  correspondência (AC), análise de correspondência canônica (ACC) e ANOVA.  Segundo as análises realizadas, observou-se que nos rendimentos dos óleos  voláteis houve uma variação entre a composição dos compostos volateis dos três  indivíduos. Quanto à composição quali e quantitativa, a ocorrência de espatulenol,  a-cadinol  e t-muurolol  como compostos majoritários é comum aos três indivíduos. As variáveis  climáticas analisadas (umidade relativa, precipitação, temperaturas diárias  mínima, média e máxima, insolação, velocidade do vento e evaporação)  influenciaram a composição dos óleos voláteis. Foi possível observar atividade  antibacteriana significativa para os óleos obtidos de I. polyneura, em  particular para as bactérias Gram-positivas. De modo geral, os óleos  apresentaram-se mais tóxicos para as células de tumor de próstata do que contra  células de tumor de mama. Além disso, houve diferenças relacionadas a cada um  dos indivíduos de I. polyneura estudados: embora todos tenham apresentado  atividade antibacteriana e citotóxica, a pequena variação quali e quantitativa  na composição dos óleos voláteis de cada um dos indivíduos fez com que houvesse  diferença nas respostas das atividades biológicas observadas.
          Palavras-chave: ACP; AC; ACC; Clima; Iryanthera polyneura; Floresta Amazônica.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
          
        
        
          
          Autor(a): Sinária Rejany Nogaia de Sousa
            Orientador(a): Ivana Barbosa Suffredini
            Data  da defesa: 28/06/2018
          Resumo: Picrolemma  sprucei Hook. (Simaroubaceae),  conhecida popularmente como caferana, é uma planta tradicional da Amazônia  brasileira usada por nativos da região contra malária, parasitas intestinais e  aborto. Embora seu uso seja popular em alguns países sul-americanos, há uma  falta de informação relacionada à sua atividade contra células de tumores de  mama e de próstata e à sua influência sobre o fenótipo comportamental. Os  extratos EB1151 (orgânico) e EB1152 (aquoso), obtidos do caule de P. sprucei, foram quimicamente estudados  quanto à presença de quassinoides e alcaloides por meio de técnicas  cromatográficas e de partição e suas frações foram avaliadas quanto à ação  citotóxica no modelo da sulforrodamina B, e obtidos os valores de concentração  inibitória 50% (IC50). A influência da administração intraperitoneal de EB1151  sobre o fenótipo comportamental de camundongos machos Balb-c foi verificada em  gaiola moradia e aparelho de campo aberto (CA) com observação direta de 27  parâmetros para atividade geral e cinco parâmetros para CA, com doses variando  de 2,500 mg/kg a 39,1 mg/kg no primeiro estágio, em que foram obtidas a dose não letal (DNL). A DNL foi usada no segundo estágio, em maior número de animais. EB1151 e EB1152 foram  fracionados e as frações F1CHCl3 e F2CHCl3, e as frações derivadas de F1CHCl3,  denominadas UNIP343 e UNIP344, apresentaram IC50 expressivos. As IC50 de  UNIP343 e UNIP344 contra células de tumor de mama foram As IC50 de UNIP343 e  UNIP344 contra células de tumor de mama foram de 0,093 mg/mL e 0,031  mg/mL, respectivamente e de 0,299  mg/mL e 0,158 mg/mL contra células de tumor de próstata, respectivamente. Da fração UNIP343  foram identificados os quassinoides sergeolídeo e 15-desacetilsergeolídeo, enquanto  na fração UNIP344 foram identificados isobruceína B e sergeolídeo, substâncias  responsáveis pela atividade citotóxica contra células de mama e de próstata  observadas para P. sprucei. Foram  também identificados estigmasterol, sitosterol, (14S, 17S, 20S)-14,17,20-trihidroxi-24-malabaricen-3-ona,  (17R,20R,24R)-17,20,24,25-tetrahidroxi-14(18)-malabaricen-3-ona, e o alcaloide  catin-6-ona. EB1151 apresentou DNL de 39,1 mg/kg. No primeiro estágio foram  observados queda na resposta ao toque, no trem posterior, nos reflexos  auricular e corneal e aumento de irritabilidade, ataxia, micção, piloereção,  cianose e hipotermia. No segundo estágio, com a administração da DNL, houve uma  queda na atividade geral dos animais e na resposta ao toque. Os outros  parâmetros não foram alterados. Esses dados mostram que, se usado em doses mais  baixas, EB1151 é relativamente seguro para ser avaliado em experimentos  farmacológicos. Essas informações se confirmam nas observações da avaliação em CA, no primeiro estágio, em que se verifica somente nas doses maiores a  diminuição da locomoção, mas é recuperada no decorrer do tempo de avaliação.  Tanto a defecação quanto o grooming estão alterados no primeiro estágio, porém todas as alterações não se  confirmaram no segundo estágio, quando a DNL foi administrada. O potencial  citotóxico de compostos identificados em P.  sprucei foi significativo para células de tumor de mama e de próstata, e a  influência sobre o fenótipo comportamental mostrou que a administração de  EB1151 é segura, e suporta futuros experimentos farmacológicos em animais de  laboratório.
          Palavras-chave: Floresta Amazônica; Citotoxicidade;  Comportamento; Campo Aberto; Quassinoides; Alcaloides.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
        
        
          
          Autor(a): Carla Renata Serantoni Moysés
            Orientador(a): Maria Anete Lallo
            Data  da defesa: 29/06/2018
           Resumo: Encephalitozoon  cuniculi é um patógeno intracelular  que estabelece uma relação equilibrada com hospedeiros imunocompetentes,  dependente da atividade de linfócitos T. Em indivíduos imunodeficientes, pelo HIV ou por fármacos, a encefalitozoonose é grave, disseminada e letal.  Anteriormente, nós demonstramos maior suscetibilidade de camundongos com  imunodeficiência ligada ao cromossomo X (XID) à encefalitozoonose, indicando a  participação das células B-1. Nós hipotetizamos que as células B (B-1 e B-2)  participam da resposta imune contra E.  cuniculi. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a resposta imune de  camundongos XID e Balb/c contra Encephalitozoon  cuniculi, com foco na participação de células B (B-1 e B-2), utilizando a  ciclofosfamida (Cy) como agente imunossupressor para potencializar a infecção.  Para tal, camundongos Balb/c e XID foram imunossuprimidos com Cy e infectados  com E. cuniculi. Após 14 e 21 dias de  infecção e tratamento, avaliou-se a carga fúngica, as lesões teciduais, as  citocinas do plasma e as populações de células T, B e macrófagos do peritônio e  baço. Os camundongos XID apresentaram quadro clínico grave com ascite e  letargia, tiveram aumento das populações peritoneais de linfócitos TCD8+ e  TCD4+ e de macrófagos e aumento de citocinas pró-inflamatórias (IFN-γ, TNF-α, IL-6), contudo sem apresentar alteração de populações imunitárias do baço. Em  camundongos Balb/c observou-se aumento da população de linfócitos T e de  macrófagos no baço, indicando montagem da reposta imune contra E. cuniculi associada à ausência de  quadro clínico da infecção. Pode-se concluir que a imunodeficiência de células  B nos camundongos XID associada ao tratamento com Cy determinou um quadro de  encefalitozoonose grave e disseminada, caracterizada por uma resposta imune  esplênica incipiente e por resposta imune peritoneal aumentada, porém ineficaz,  evidenciando assim a participação de células B-1 e B-2 da imunidade contra microsporídios.
          Palavras-chave: Camundongos XID; Células B-1; Células B-2; Ciclofosfamida;  Encefalitozoonose; Linfócitos B.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Clininfec - Clínica e doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          
          Autor(a): Thiago César Reis Pereira
            Orientador(a): Paulo Ricardo Dell'Armelina Rocha
            Data  da defesa: 06/08/2018
          Resumo: O microsporídio Encephalitozoon  cuniculi é um fungo oportunista causador da encefalitozoonose,  principalmente em indivíduos imunossuprimidos, tais como pacientes infectados  com o vírus da imunodeficiência humana e pacientes em quimioterapia. A  investigação sobre a resposta imune no fígado de pacientes com  encefalitozoonose local e/ou disseminada ainda foi pouco esclarecida. Assim,  este trabalho objetivou caracterizar a resposta imune local e sistêmica na  hepatite granulomatosa experimental murina. Para isso, foram utilizados  camundongos C57BL/6, machos, imunossuprimidos com ciclofosfamida e infectados  com E. cuniculi. As análises  fenotípicas das populações celulares indicam que a infecção por E. cuniculi induziu no fígado aumento  significante de linfócitos TCD4+, TCD8+ e B, além de macrófagos, em relação ao  controle não infectado. Já no baço, a infecção por E. cuniculi não alterou as populações celulares TCD4+, TCD8+, B e  macrófagos em relação ao controle não infectado. Além disso, a infecção por E. cuniculi e imunossupressão por CY  induziu aumento significante de macrófagos no fígado em relação ao grupo  controle não infectado e ao grupo CY, associada ao aumento de macrófagos no  baço em relação ao grupo controle não infectado e ao grupo infectado. Com  relação às citocinas Th1, Th2, e Th17, a infecção por E. cuniculi aumentou os níveis das citocinas IFN-γ em relação ao  grupo controle e CY, e TNF-α em relação ao grupo controle, associada ao aumento  significante da citocina IFN-γ no soro. Além disso, a infecção por E. cuniculi e imunossupressão por CY  induziu aumento significante de IFN-γ, TNF-α e IL-10 no fígado em comparação ao  grupo controle não infectado, associado ao aumento significante da citocina IFN-γ no soro. Em conjunto, os resultados do presente estudo demonstram que a  hepatitegranulomatosa murina causada  por E. cuniculi é caracterizada por  um processo predominantemente pró-inflamatório, demonstrando um importante  papel do fígado na resposta imune contra a encefalitozoonose, mesmo em  condições de imunossupressão.
          Palavras-chave:Encephalitozoon cuniculi; Hepatite: Imunologia.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Clininfec - Clínica e doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          Título: Dose subabortiva de buchinha-do-norte prejudicou o comportamento e os níveis de  dopamina e noradrenalina de ratos Wistar jovens da geração filial
          Autor(a): Humberto Vieira Frias
            Orientador(a): Ivana Barbosa Suffredini
            Data  da defesa: 05/12/2018
          Resumo: Buchinha-do-norte, ou Luffa operculata (L.) Cogn (Cucurbitaceae), é usada popularmente  contra sinusite e é abortiva. O presente trabalho verificou os efeitos da  exposição vertical à dose subabortiva do extrato aquoso de buchinha-do-norte  (EBN) em ratos Wistar adultos jovens da geração filial. Ratas prenhes foram expostas  a 1,0 mg/kg de EBN ou água destilada (1,00 mL/kg), por gavagem, entre os dias  GD17 e GD21 da gestação. Os filhotes do grupo de mães que receberam água ou que  receberam EBN foram identificados como controle (GC) ou experimental (GE). Em  PND2, foi realizada a sexagem e a pesagem dos animais. Em PND60, os ratos da  geração filial de GC e GE foram submetidos ou não ao estresse induzido pela  técnica do metrô de Nova York (grupos GS ou GCs). Os animais foram submetidos à  análise comportamental, realizadas com os aparelhos de campo aberto (CA) e de  caixa claro-escuro (CCE). Após eutanásia por decapitação, foram retirados  fígado, rins e encéfalo para análise macro e microscópica e para quantificação  de neurotransmissores nas regiões do hipotálamo, córtex frontal e estriado.  Ratas da geração parental expostas ao EBN e seus descendentes masculinos  apresentaram aumento de peso, bem como tiveram mais filhotes fêmeas. Machos da  geração filial submetidos ao estresse (GES) apresentaram redução na frequência  de locomoção e da frequência de levantar e apresentaram aumento do grooming. Os níveis de ácido  vanilmandélico, noradrenalina e dopamina no hipotálamo apresentaram-se  reduzidos nos ratos de GES, o ácido dihidroxifenilacético teve seus níveis  elevados no estriado, enquanto a quantidade de ácido 5-hidroxi-indolacético  aumentou no córtex frontal, no grupo GES. A exposição vertical à dose  subabortiva de EBN levou ao aumento do peso de ratas primigestas e sua prole  masculina, bem como aumentou a porcentagem de filhotes fêmeas nascidas;  prejudicou o comportamento locomotor, alterou a concentração de  neurotransmissores em ratos da geração filial, embora não tenha alterado  histologicamente fígado, rins e encéfalo.
          Palavras-chave: Neurotransmissores; Exposição vertical; Comportamento animal; Campo  aberto; Caixa claro-escuro.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos Experimentais em  Patologia e Toxicologia.
            Grupo de  Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Triagem de plantas brasileiras com atividade  antitumoral.
        
        
          
          Autor(a): Andreza Pereira dos Santos
            Orientador(a): Leoni Villano Bonamin
            Data  da defesa: 18/12/2018
          Resumo: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS),  em 2020, o número estimado de novos casos de câncer aumentará para 16 milhões,  sendo 10 milhões de mortes esperadas. Em alguns países, como Índia, a  homeopatia tem sido utilizada como terapia complementar e alternativa para o  tratamento de diferentes tipos de células tumorais. Muitos aspectos ligados à  atividade biológica das altas diluições vêm sendo demonstrados por diferentes  grupos de pesquisa, mas os efeitos desses medicamentos em células tumorais  ainda permanecem pouco elucidados. Objetivos: A meta foi avaliar crítica e  sistematicamente os aspectos metodológicos e os resultados obtidos, itens  fundamentais na elucidação dos mecanismos de ação das formulações homeopáticas  usadas em Oncologia. Método: Foram selecionados 91 artigos originais,  publicados entre 2002 e 2018, escritos na língua inglesa e indexados no banco  de dados do PubMed. Para a análise sistemática, os critérios de exclusão  qualitativos foram aplicados em uma segunda seleção, de onde restaram 22  artigos para análise. Os critérios de seleção foram: 1) artigos de revisão; 2)  artigos de avaliação clínica em humanos ou veterinária, 3) artigos que não  estivessem na plataforma PubMed, mais antigos que 2002 ou que não estivessem na  língua inglesa. A análise crítica dos artigos selecionados seguiu os critérios descritos  pelo “PRISMA”. Resultados: Na análise sistemática dos trabalhos selecionados,  observou-se que a Ásia é o continente com maior número de artigos e autores,  com especial foco na Índia, onde a prática clínica é bastante consolidada e institucionalizada.  Alguns dos artigos selecionados mostram aspectos inovadores do ponto de vista  metodológico e podem ser ponto de partida para novas linhas de pesquisa.  Nota-se, em função do tempo, a melhoria progressiva da qualidade e do rigor metodológico  dos trabalhos, o que permite discernir quais são os fatores mais e menos  importantes para o resultado final. Conclusão: A revisão sistemática dos  artigos selecionados, submetidos a critérios de inclusão e exclusão e à análise  minuciosa da metodologia, foi uma maneira eficaz de se observar a  confiabilidade dos dados disponíveis na literatura, além de revelar aspectos  importantes para o aprimoramento de pesquisas futuras na área, sobretudo quanto  ao refinamento metodológico e ao impacto dos dados obtidos na orientação de  políticas públicas envolvendo o uso da homeopatia como terapia complementar na  oncologia.
          Palavras-chave: Câncer; Revisão Crítica; Modelos Experimentais; In vivo; In vitro.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Biologia da Diferenciação e  Transformação Celular: Modulação por Fatores Endógenos e Exógenos.