Autor(a): João Lopes Martins Júnior
            Orientador(a): Eduardo Fernandes Bondan
            Data  da defesa: 29/02/2016
           Resumo: A propentofilina (PPF) é uma xantina que deprime a  ativação das células gliais, cujas respostas contribuem para o dano neural  durante inflamação. A injeção de brometo de etídio (EB) no sistema nervoso  central induz a perda oligodendroglial e astrocitária, resultando em  desmielinização, neuroinflamação e ruptura da barreira hematoencefálica. Os  astrócitos sobreviventes apresentam vigorosa reação ao redor da lesão com  aumento da imunorreatividade à proteína glial fibrilar ácida (GFAP). Este  estudo objetivou avaliar o efeito da PPF sobre a resposta astrocitária após  injúria gliotóxica. Ratos Wistar foram injetados com EB na cisterna basal e  tratados ou não com PPF (12.5mg/kg/dia, intraperitoneal). Amostras do tronco  encefálico foram coletadas dos 15 aos 31 dias pós-injeção de EB e processadas  para estudo ultraestrutural e imuno-histoquímico para GFAP. Os resultados  demonstram que a PPF reduziu a ativação astrocitária até o 21º dia, sugerindo  que essa droga pode atuar na redução da cicatriz glial após injúria.
          Palavras-chave: Propentofilina; Astrócitos; Brometo de etídio;  Campo aberto; Trave elevada.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Toxicologia do sistema nervoso central.
        
        
          
           Autor(a): Emilio Sciammarella 
            Orientador(a): Vicente Borelli 
            Data  da defesa: 25/06/2016
           Resumo: No presente estudo, procuramos avaliar nossos  resultados sobre a incidência de catarata em 188 cães selecionados de 500 casos  atendidos no Serviço de Oftalmologia do Hospital Veterinário da Universidade  Paulista – UNIP, no período de março de 2010 a junho de 2016, provenientes de  várias localidades da cidade de São Paulo, e sua relação com gênero, idade,  raça, localização, no intuito de compartilhar e contribuir para a ampliação do  conhecimento na área oftalmológica veterinária, em particular aquelas relacionadas  ao cristalino. Foi possível verificar a ocorrência de catarata quanto à  localização e o sexo; quanto à localização e a raça e, ainda, segundo a raça,  sexo e idade. Os estudos estatísticos revelaram existir diferenças  significantes em cães sem raça com relação à idade e gênero, o mesmo acontecendo em relação às cataratas de localização  bilateral.
          Palavras-chave: Catarata; Cães; Incidência; Cristalino; Olhos; Oftalmopatias.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
        
        
          
           Autor(a): Fabiana Rodrigues de Santana
            Orientador(a): Leoni Villano Bonamin 
            Data  da defesa: 21/10/2016
           Resumo: A leishmaniose é uma das doenças negligenciadas e  pode ocorrer na forma tegumentar ou visceral. Este projeto visa esclarecer os  mecanismos deflagrados por medicamentos homeopáticos em cocultura de macrófagos  e Leishmania (L.) amazonensis in vitro. Os tratamentos  foram realizados com Antimonium crudum (AC) nas potências 30 cH e 200 cH em 2, 24, 48, 72, 96 e 120 horas de  incubação. A metodologia utilizada para avaliar a interação macrófago, leishmânia  e medicamentos homeopáticos foi: área celular e fagocitose por meio da  coloração por Giemsa, ensaio de liberação de peróxido de hidrogênio e óxido  nítrico, ensaio imune-enzimático pelo método MAGPIX®, microscopia de  fluorescência, microscopia eletrônica de varredura e imunocitoquímica. Os  resultados mostraram diminuição da área de macrófagos tratados com AC 30 cH em  2h (p<0.05) e aumento após tratamento com AC 200 cH (p<0.05) em 48 horas,  em conjunto com aumento da porcentagem de fagocitose (p<0.05). A produção de  citocinas IL-6, IL-12p40, MIP-1β e IFN-γ foi reduzida nas células infectadas e  tal redução foi potencializada após o tratamento com AC 30 cH (p<0.05) e 200  cH (p<0.05) no período de 48 horas. Na fase crônica, o VEGF apresentou  grande aumento após tratamento com AC 200 cH (p<0.05) em 72 e 96 horas. A  citocina RANTES apresentou diminuição nos grupos tratados com AC 200 cH  (p<0.05) e AC 30 cH (p<0.05), nos períodos de 72 e 96 horas. Na  microscopia de fluorescência, houve redução de vacúolos ácidos em macrófagos  tratados com AC 30 cH após 2 horas de incubação, seguida de aumento no número  de promastigotas livres no sobrenadante em 24 horas (p<0.05), indicando  redução no ritmo de internalização dos parasitas. A microscopia eletrônica de  varredura não mostrou diferença entre os grupos em relação à adesão  parasita-macrófago. Na marcação para B7-2 (CD86), houve aumento de positividade  nas células infectadas (controle) e no grupo tratado com AC 30 cH (p<0.05)  em 72 horas, mas não nas células tratadas com AC 200 cH. Os resultados mostram  os mecanismos modulatórios de macrófagos infectados e tratados com AC 30cH que  poderiam justificar as mudanças observadas previamente na relação  parasito-hospedeiro após o tratamento de camundongos com este medicamento.  Também mostraram o efeito facilitador da polarização M1-M2 de macrófagos após o  tratamento com AC 200 cH, cujo papel terapêutico poderia ser importante como  modulador da fase crônica da infecção.
          Palavras-chave: Leishmaniose; Homeopatia; Antimonium crudum;  Macrófagos.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Biologia da diferenciação  e transformação celulares: modulação por fatores endógenos e exógenos.
        
        
          
           Autor(a): Renata de Oliveira Iovine 
            Orientador(a): Selene Dall´Acqua Coutinho 
            Data  da defesa: 25/11/2016
           Resumo: Uma importante ferramenta utilizada para  conservação das espécies ameaçadas de extinção é a translocação dos animais  selvagens de volta ao seu habitat natural. Para isso, se faz necessário uma completa avaliação da saúde dos  indivíduos, com especial enfoque para patógenos zoonóticos. A presença de  resistência a antimicrobianos em Escherichia  coli com potencial patogênico e/ou zoonótico pode ser utilizada como  indicador de contaminação ambiental e/ou atividade antropogênica. Foi estudada  a presença de E. coli patogênica em micos-leões-da-cara-dourada - MLCD (Leontopithecus  chrysomelas) de vida livre, durante programa de translocação destes animais  para o sul da Bahia, seu habitat original,  uma vez que esta espécie é exótica e invasora do Parque Estadual da Serra da  Tiririca (Niterói, RJ). Foram coletados swabs retais de 330 MLCD de 63 diferentes agrupamentos familiares, pesquisando-se  marcadores de virulência para cepas diarreiogênicas (genes eae, bfpA, stx1 e  stx2) e extraintestinais (genes sfa, papC, papEF, hly, cnf1, iucD, fyuA, traT,  cvaC e malX). Determinou-se, ainda, o grupo filogenético (A, B1, B2 e D) e a  resistência a antimicrobianos (beta-lactâmicos, quinolonas, cloranfenicol, clotrimazol  (sulfametoxazol+trimetoprim), aminoglicosídeos e tetraciclina). Os 63  agrupamentos familiares foram classificados de acordo com a proximidade à  população humana: Sítio – 121 indivíduos que viviam em áreas sem interação com  o homem, Urbano – 110 indivíduos que ocupavam áreas urbanas, mantendo pouco  contato com pessoas e/ou animais domésticos e Outros – 99 indivíduos que  interagiam com as pessoas e/ou animais domésticos. De um total de 311 cepas de E. coli isoladas, 82 foram provenientes  de 67 MLCD do grupo Outros (67,7%, 67/99), 115 de 95 indivíduos do grupo Urbano  (86,4%, 95/110) e 114 de 98 indivíduos do grupo Sítio (81,0%, 98/121). Em  relação aos fatores de virulência pesquisados, 40,8% (127/311) das cepas apresentaram  o gene eae e, analisando-se os resultados referentes às ExPEC, constatou-se que  um total de 50,8% (158/311) das cepas apresentaram pelo menos um gene preditor  de fator de virulência, 23,2% (72/311) dois genes, sendo os genes fyuA e traT  verificados em maior percentual, 30,5% (95/311) e 25,7% (80/311),  respectivamente. As cepas do grupo  Outros se distribuíram igualmente entre os quatro grupos filogenéticos. No  Urbano, as cepas pertenceram em maior percentual ao grupo filogenético A (50,4%  - 58/115) e no Sítio, aos grupos A (32,5% - 37/114) e B2 (31,6% - 36/114). Comparando-se a resistência apresentada pelas  cepas de E. coli nos três grupos, se  constatou, de forma geral, níveis similares de resistência aos antimicrobianos,  verificando-se elevada porcentagem de cepas resistentes aos beta-lactâmicos,  43,9%, 33,0% e 39,0%, respectivamente nos grupos Sítio, Urbano e Outros.  Multirresistência ocorreu em 4,5% (14/311) das cepas analisadas. Os resultados  obtidos demonstram a necessidade de estudos sanitários durante programas de  translocação/realocação de animais selvagens, reforçam que a ação humana parece  intensificar a contaminação ambiental com cepas com potencial patogênico e/ou  resistentes a antimicrobianos e alertam que o encontro destas cepas não se  limita apenas às áreas com maior impacto antropogênico, estando disseminadas  mesmo em locais sem ação direta do homem.
          Palavras-chave: Escherichia coli; Leontopithecus chrysomelas;  EPEC típica e atípica; ExPEC; Resistência Antimicrobiana. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Clininfec - Clínica e  doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          
           Autor(a): Denise Langanke dos Santos
            Orientador(a): Maria Anete Lallo 
            Data  da defesa: 12/12/2016
           Resumo: Microsporídios são patógenos intracelulares e  oportunistas, causadores de graves doenças em indivíduos imunocomprometidos e  em animais. Demonstramos recentemente que camundongos XID são mais suscetíveis  à encefalitozoonose causada pela infecção intraperitoneal por E. cuniculi e o papel de células B-1 na  resistência à infecção foi evidenciado. Nesse contexto, este estudo tem como  foco a elucidação dos mecanismos de resistência e suscetibilidade contra a  infecção oral pelo E. cuniculi,  incluindo o papel de células B-1, utilizando-se camundongos BALB/c e BALB/c  XID. Para tanto, foi utilizada a citometria de fluxo para caracterizar as  populações celulares na cavidade peritoneal, baço e placas de Peyer e, ainda,  quantificar os níveis séricos de citocinas dos perfis Th1, Th2, Th17. A  infecção foi avaliada pela carga parasitária no intestino e pela análise  histopatológica de fragmentos de intestinos, pulmões e fígado. Os animais  infectados pela via oral não apresentaram sintomas aparentes da  encefalitozoonose. Já a análise histopatológica revelou enterite crônica com  infiltrado linfoplasmocítico discreto e com degeneração dos ápices das  vilosidades nos intestinos desses animais. Foi observada maior carga  parasitária em camundongos BALB/c XID. No baço, todos os animais infectados  tiveram diminuição das populações de células B-2, T CD4+ e T CD8+. Células B-1  e B-2 diminuíram na cavidade peritoneal de camundongos BALB/c XID e XID+B-1  infectados; a população de macrófagos estava aumentada apenas em camundongos  BALB/c. As citocinas proinflamatórias aumentaram, principalmente, em  camundongos XID+B-1. Em conjunto, esses resultados demonstram que camundongos  BALB/c XID foram mais suscetíveis à encefalitozoonose, sugerindo o papel de  células B-1 na regulação da resposta imune contra a infecção oral por E. cuniculi. 
          Palavras-chave: Camundongos XID; Células B-1; Encefalitozoonose; Interferon.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Clininfec - Clínica e  doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          
          Autor(a): Rossana Teotônio de Farias Moreira 
            Orientador(a): Selene Dall´Acqua Coutinho 
            Data  da defesa: 12/12/2016 
           Resumo: As leveduras lipofílicas, Malassezia pahydermatis e Malassezia  furfur, fazem parte do microbioma cutâneo, vivendo em uma relação comensal  com os hospedeiros; mas, diante de fatores predisponentes podem assumir  comportamento patogênico e causar graves infecções invasivas no homem,  especialmente em neonatos prematuros submetidos à administração de nutrição  parenteral suplementada com lipídios. Nas infecções, em particular naquelas  invasivas, pouco se sabe a respeito da resposta imunológica inata ou adaptativa  desencadeada pelas espécies de Malassezia.  Sendo a fagocitose um importante mecanismo da resposta imune foi objetivo deste  trabalho padronizar modelo de fagocitose in  vitro por macrófagos da linhagem RAW 264.7 desafiados por M. furfur e M. pachydermatis, comparando-se o comportamento das duas espécies e  avaliando-se a produção de óxido nítrico e citocinas durante o processo de  fagocitose. Macrófagos murinos da linhagem RAW 264.7 foram desafiados com cepas  de M. furfur CBS-1878 e M. pachydermatis CBS-1696, nas razões de  5:1 e 2:1 (razão leveduras:macrófagos) em intervalos de leitura de 6h, 24h e  48h após os desafios, determinando-se os índices fagocíticos. Realizou-se nos  mesmos intervalos de tempo, a dosagem de óxido nítrico por método colorimétrico  e de citocinas pró- e anti-inflamatórias (IL-2, IL-4, IL-6, IL-10, IL-17A,  IFN-γ e TNF-α) por citometria de fluxo. Os resultados mostraram maior índice  fagocítico na razão de 5:1, tanto para M.  pachydermatis quanto para M. furfur,  no intervalo de 24 h. Foram observadas diferenças entre as espécies,  verificando-se índices fagocíticos superiores quando os macrófagos foram  desafiados com M. pachydermatis. Nas  leituras de fagocitose às 48h, houve evasão das leveduras, detectando-se grande  proliferação dos micro-organismos e morte de macrófagos, particularmente ante M. pachydermatis. Houve grandes  variações na produção de óxido nítrico pelos macrófagos, nos diferentes  intervalos de tempo, ante as duas espécies e dentre as citocinas pesquisadas  nos sobrenadantes das culturas de macrófagos infectados com M. pachydermatis e M. furfur, apenas foram detectadas TNF-α e IL-4, em que macrófagos  infectados com M. furfur determinaram  maior produção da citocina pró-inflamatória TNF-α e com M. pachydermatis, aumento da produção da citocina anti-inflamatória IL-4. A ocorrência de fagocitose de M.  furfur e M. pachydermatis por  macrófagos in vitro e a presença de  citocinas pró- e anti-inflamatórias reforçam o caráter dinâmico da relação  destas leveduras com o hospedeiro.
          Palavras-chave: Malassezia  furfur; Malassezia pachydermatis; Fagocitose; Óxido Nítrico; Citocina;. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Clininfec - Clínica e  doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          
           Autor(a): Livia Roberta Piedade Camargo 
            Orientador(a): Ivana Barbosa Suffredini 
            Data  da defesa: 13/12/2016
           Resumo: Escherichia  coli é um dos patógenos responsáveis por doenças  veterinárias que causam prejuízos econômicos decorrentes do declínio da saúde  de animais de produção e dos animais de companhia, acarretando impacto  emocional nos proprietários. Por essa razão, a introdução de novos fármacos  antibióticos é imprescindível. A rica biodiversidade brasileira apresenta  potencial para descoberta de novos fármacos. A partir de triagem biológica de  1791 extratos vegetais obtidos de mais de 600 espécies, realizada em um modelo  de disco difusão em ágar e com quatro cepas de E. coli, foram identificados dois extratos vegetais ativos. O  primeiro, oriundo do caule de Microplumeria  anomala (Apocynaceae) e denominado EB127, e o segundo, oriundo dos frutos  de Buchenavia oxycarpa (Combretaceae)  e denominado EB725. EB127 foi estudado em termos de sua composição química,  utilizando-se métodos de partição e cromatografias para o fracionamento e  métodos espectroscópicos para a identificação das moléculas. As frações  enriquecidas e compostos isolados foram testados contra as quatro bactérias, a  fim de se identificar os compostos que apresentavam atividade antibacteriana.  Foram identificados por meio da ressonância magnética nuclear as moléculas de  lupeol, sitosterol, estigmasterol, 3-acetil-11-oxo-β-amirina,  3-acetil-11-oxo-α-amirina, 3β,7α-dihidroxi-colest-5-eno,  3β-hidroxi-colest-5-en-7-ona e 3β-hidroxi-colest-5,22-dien-7-ona, sendo algumas  identificadas na espécie pela primeira vez. E, por meio da cromatografia  liquida de alta eficiência de espectrometria de massas, sugerem-se também a  presença de ácido dihidrobenzóico hexosídeo; ácido rosmarínico; um dos isômeros  ácido 8-epi-loganínico ou ácido  loganínico; 8-epi-logânico ou  loganino; um dos isómeros do éster secologanosídeo-7-metila ou secologanino;  ácido 4-O-feruloilquínico; ácido  vanílico glicosilado; ácido procatecuico glicosilado; ácido cafeoilquinico;  ácido metil dicafeoilquinico e cafeoil hexosídeo encontrados na fração 10%ACN  da fase de partição H2O, obtida do extrato orgânico e que apresentou  atividade antibacteriana significativa ante a bactéria E. coli resistente a antibióticos. EB725 também foi fracionado e  testado contra as mesmas bactérias, aplicando-se a mesma metodologia. Para esse  extrato, a atividade antibacteriana mais significativa foi verificada nas  frações DCM da fase de partição CHCl3, 10%ACN da fase de partição  BuOH e 10%ACN da fase de partição H2O. Em termos efetivos, as  frações e compostos que apresentaram atividade contra a bactéria de E. coli resistente foram considerados os  mais interessantes, e os compostos identificados nessas frações.
          Palavras-chave: Microplumeria; Buchenavia; Escherichia coli;
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Toxicologia do  sistema nervoso central.
        
        
          
          Autor(a): Aldo Francisco Alves Neto
            Orientador(a): Maria Anete Lallo 
            Data  da defesa: 14/12/2016 
           Resumo: Microsporídios são agentes oportunistas descritos  em indivíduos imunossuprimidos pelo HIV ou qualquer tratamento supressor da  resposta imune; também pode ocorrer em transplantados, idosos e crianças. O  Diabetes Mellitus (DM) tem sido  associado à redução da resposta de células T, da função de neutrófilos,  alteração da imunidade humoral determinando maior suscetibilidade às infecções.  Por esta razão, avaliou-se a suscetibilidade de camundongos com diabetes induzidos  com estreptozotocina (STZ) à encefalitozoonose por E. cuniculi. Adicionalmente, avaliamos a encefalitozoonose em  camundongos diabéticos imunossuprimidos pelo tratamento com ciclofosfamida  (Cy). Para tal, camundongos C57BL/6 foram inoculados com 1x107 esporos de E. cuniculi por via intraperitoneal,  após terem sido induzidos ao diabetes pela aplicação de STZ. A análise da  infecção e da resposta imune foi realizada por citometria de fluxo para  caracterizar as populações celulares na cavidade peritoneal e do baço e, ainda,  quantificaram-se os níveis séricos de citocinas dos perfis Th1, Th2, Th17. A  análise histopatológica foi feita em fragmentos de baço, fígado, rins, pulmões,  encéfalo e intestino delgado e se obteve a carga parasitária do lavado peritoneal.  Os animais diabéticos infectados foram mais suscetíveis à encefalitozoonose,  com maior carga parasitária e com lesões e sintomas mais graves quando  comparados aos não diabéticos. Os animais diabéticos tinham menores quantidades  de células B-1, B-2 e T CD4+ no peritônio e T CD4+ no baço, apresentaram altos  níveis de IL-6 e TNF-α e baixos níveis de IFN-γ. Adicionalmente, os efeitos  produzidos pelo diabetes e o tratamento com Cy determinaram quadro de  encefalitozoonose mais grave, com maior carga parasitária, sintomas como ascite  e muitas lesões, sendo a doença especialmente grave nos diabéticos  imunossuprimidos com Cy. Concluímos que o diabetes induzido por STZ tornou os  camundongos mais suscetíveis à encefalitozoonose provavelmente por apresentarem  diminuição das populações de células B-1, B-2 e T CD4+ e baixos níveis de  IFN-γ, sendo que esta infecção oportunista poderá ser considerada no âmbito do  diagnóstico diferencial de comorbidades em diabéticos.
          Palavras-chave: Ciclofosfamida; Diabetes mellitus; Encephalitozoon  cuniculi; Imunossupressão.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Clininfec - Clínica e  doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          
           Autor(a): Cely de Oliveira
            Orientador(a): Maria Martha Bernardi 
            Data  da defesa: 14/12/2016
           Resumo: Este  trabalho refere-se a um estudo sobre aspectos sociais e de saúde de mães com  gravidez de alto risco e seus recém-nascidos em um hospital da Baixada  Santista. Este foi um estudo observacional com uma amostragem de conveniência  de gestantes e parturientes usuárias de drogas, internadas em uma unidade  materno-infantil, apresentando gestações de alto risco no Hospital Geral,  situado no município de Santos, sendo feito, também, o levantamento de dados  dos prontuários dos recém-nascidos. Na Parte 1, apresenta-se uma revisão sobre  as drogas de abuso utilizadas pelas mães deste trabalho, os resultados obtidos  do levantamento dos aspectos sociais e de saúde das mães e os dados  antropométricos e o índice Apgar a 1 e 5 minutos dos seus recém-nascidos. Na  Parte 2, mostra-se uma revisão integrativa intitulada “Uso de múltiplas drogas por gestantes e as complicações nos  recém-nascidos evidenciadas pelo índice de Apgar no 1º minuto: Uma revisão  integrativa”* e na Parte 3, o manuscrito “Temperature and height correlations with  Apgar index in newborns from women users of multiple drugs of abuse during  pregnancy: an observational study in a hospital specializing in high risk".
          Palavras-chave: Gestantes; Etanol; Tabaco; Cannabis; Cocaína; Crack;
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Toxicologia do  sistema nervoso central.
        
        
          
           Autor(a): Maria Lucia Costa de Moura 
            Orientador(a): Maria Anete Lallo 
            Data  da defesa: 14/12/2016
           Resumo: Os microsporídios infectam vertebrados e  invertebrados e são reconhecidos como agentes oportunistas em indivíduos com  deficiências imunológicas. Embora a atividade de linfócitos T CD8+ seja  primordial para eliminar os microsporídios, na inoculação do agente por via  oral os linfócitos T CD4+ e células dedríticas adquirem papel mais crítico no  desenvolvimento da imunidade. Estudos envolvendo camundongos knouckout evidenciam a importância de  certos tipos de células na imunidade contra microsporídios, entretanto, poucos  estudos mostram os efeitos imunossupressores de fármacos sobre os elementos da  resposta imune mediante infecções. Com o objetivo de investigar a resposta  imune intestinal ante a infecção oral por E.  intestinalis, camundongos C57BL/6 foram infectados pela via oral com a dose  de 5x107 esporos e tratados ou não com o agente imunossupressor ciclofosfamida  (Cy) por via intraperitoneal. A infecção foi avaliada pela carga parasitária e  pelas lesões histopatológicas observadas. Usando a citometria de fluxo,  investigou-se a resposta do sistema imune quantificando fagócitos, linfócitos,  células NKT e dendríticas no intestino, placas de Peyer, linfonodos  mesentéricos e cavidade peritoneal aos 7, 14, 21 e 28 dias pós-infecção (DPI).  Os animais infectados não tiveram sintomas da doença, porém tinham enterite  linfoplasmocítica e alta carga parasitária, sendo esses achados mais abundantes  aos 7 e 14 DPI. Os camundongos tratados  com Cy tiveram maior carga parasitária em todos os períodos, mostrando maior  suscetibilidade ao E. intestinalis.  Os linfócitos T CD8+e CD4+foram as células mais abundantes na mucosa intestinal  de infectados. Os resultados evidenciam uma resposta imune efetiva no intestino  contra a infecção oral por E.  intestinalis, mesmo em camundongos imunossuprimidos com Cy.
          Palavras-chave: Encephalitozoonintestinalis; Microsporidia;  Enterócitos; Inflamação Intestinal.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Clininfec - Clínica e  doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          
           Autor(a): Beatriz de Bem Kerr Martins
            Orientador(a): José Guilherme Xavier 
            Data  da defesa: 19/12/2016
           Resumo: O presente trabalho foi feito para estudar o  potencial da expressão de RNAm de c-kit no soro de cães portadores de  mastocitomas (MCT) como um marcador tumoral dessas neoplasias, utilizando a  transcrição reversa e a reação em cadeia da polimerase quantitativa (RT-qPCR).  O estudo foi realizado com 48 animais, sendo dez livres de neoplasia, usados  como grupo controle, e 38 portadores de MCT. As amostras de sangue desses  pacientes foram obtidas por punção venosa e criopreservadas em tubos contendo  EDTA. O RNA total foi extraído, realizada a transcrição reversa do cDNA e a PCR quantitativa. O diagnóstico foi feito por citologia ou histopatologia, sendo  nesses casos procedida a graduação e a pesquisa da imunoexpressão de KIT. O nível  de transcrição de c-kit foi normalizado usando a expressão de β2-  microglobulina, sendo a expressão relativa calculada pelo método ΔΔCT. A  expressão de c-kit foi detectada em 72,9% das amostras, incluindo todas as  amostras do grupo controle e 25 dos portadores MCT, tratados ou não, com  superexpressão em 76% dos casos (p < 0,01,teste de Mann-Whitney). Nos seres  humanos com mastocitoma os níveis de KIT, em particular, parecem refletir a  extensão e a gravidade da doença. Neste trabalho observamos que a expressão e  quantificação do c-kit no sangue periférico destes cães é um método promissor  para identificar portadores de MCT, submetidos ou não à quimioterapia.
          Palavras-chave: Cães; KIT; Marcador Tumoral; Mastocitoma.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Biologia  da Diferenciação e Transformação Celular: Modulação por Fatores Endógenos e  Exógenos.
          
        
        
          
           Autor(a): Enio Eduardo Bovino 
            Orientador(a): Maria Martha Bernardi 
            Data  da defesa: 19/12/2016
           Resumo: No presente trabalho foram investigados os efeitos  da concentração subletal de fipronil no comportamento do zebrafish adulto como  uma expressão precoce da toxicidade no SNC. Inicialmente foi estabelecida a  concentração subletal do fipronil por método de prospecção em 72 horas. Para  avaliação comportamental foram observadas a atividade geral, atividade motora, ansiedade,  preferência social, preferência sexual e histologia de brânquias dos peixes.  Resultados: A concentração subletal obtida foi de 0,5 µg/L. Na atividade geral  nas menores concentrações do fipronil aumento na frequência e tempo subida à  superfície e nas mais altas, a presença de tremores e movimentos erráticos. A  exposição do zebrafish à concentração não letal do fipronil 1) não alterou na  atividade motora; 2) promoveu aumento da ansiedade, uma vez que houve redução  do número de tentativas de entradas no lado claro e aumento da imobilidade; 3)  reduziu a interação social e 4) reduziu a interação sexual;5) promoveu  alterações histologia das brânquias. Estes resultados mostram que a exposição  por 1 hora à concentração subletal ao fipronil promoveu sinais de toxicidade  respiratória e comportamental que poderão interferir com aspectos físicos,  sociais e reprodutivos no meio ambiente.
          Palavras-chave: Pesticide; Behavior; Fish;  Anxiety; Social Preference; Sexual Preference; Gills. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
        
        
          
           Autor(a): João Paulo Boccia 
            Orientador(a): José Guilherme Xavier 
            Data  da defesa: 19/12/2016
           Resumo: As ceratinas formam um grupo de 20 proteínas  ácidas e básicas, constituintes do citoesqueleto, exibindo expressão  particularizada em cada tecido. Sua expressão pode ser útil na caracterização  histogênica de carcinomas de sítio primário desconhecido. Neste estudo  avaliou-se o padrão de expressão de ceratinas em carcinomas mamários de cadelas  e gatas com o emprego de procedimento imuno-histoquímico. Carcinomas mamários  de cães e gatos excisados nos hospitais veterinários da Universidade Paulista e  da Universidade Metodista de São Paulo foram processados histologicamente,  classificados e graduados. Seguiu-se procedimento imuno-histoquímico com o  emprego de anticorpos monoclonais de camundongos anticeratinas (K) 7 e 20  humanas, com o uso dos clones, respectivamente OV-TL 12/30 e K20-8, ambos da  DAKO na diluição 1:100; com sistema de amplificação LSAB e DAB como cromógeno.  A mensuração da imunomarcação foi realizada com o uso de escores mistos,  considerando a intensidade e distribuição da marcação. Quarenta tumores  primários e quatro (4) metástases nodais (em gatos) foram avaliadas,  predominando carcinomas tubulares e sólidos, com diferentes graus de  malignidade. Em cães, predominou a dupla negatividade e em gatos K7+/K20-,  respectivamente, em 75% (15/20) e 60% (12/20) das amostras. Carcinomas sólidos  e anaplásicos apresentaram dupla negatividade nos 11 casos analisados.  Imunoexpressão divergente em relação ao tumor primário ocorreu em duas lesões  nodais. O padrão imunofenotípico de dupla negatividade predominante em cães,  diferente do relatado em literatura, e a positividade isolada a K7 em gatos,  devem ser compreendidos como os perfis imuno-histoquímicos preferenciais em  carcinomas mamários dessas espécies. Essa caracterização pode ser  particularmente útil na pesquisa pelo sítio primário em carcinomas metastáticos  de origem desconhecida em cães e gatos.
          Palavras-chave: Carcinoma mamário; Ceratina; Imuno-histoquímica.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Biologia  da Diferenciação e Transformação Celular: Modulação por Fatores Endógenos e  Exógenos.
        
        
          
           Autor(a): Flavio Castilho de Barros 
            Orientador(a): Mario Mariano 
            Data  da defesa: 21/12/2016
           Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de  eficácia antibacteriana de produtos odontológicos na interface entre  implante/conector protético (in vitro)  e respostas teciduais a esses produtos nos tecidos adjacentes (in vivo). Foram utilizados os produtos  PROHEAL®, CLOREXOAL®, CALEN® e HYDROPAST+I®. Para análises in vitro foram utilizados 96 implantes osseointegráveis com conexão  em hexágono interno e 96 conectores protéticos do tipo Munhão Reto, e duas  cepas de bactérias, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. No estudo in vivo foram utilizados 15 ratos Wistar,  com tubos de polietileno contendo os medicamentos testados e glicerina como  controle inseridos no subcutâneo. Após 7, 21 e 42 dias os animais foram sacrificados  e amostras usadas para análises das respostas teciduais. Todos os medicamentos  testados no estudo in vitro apresentaram redução da penetração de bactérias na interface implante/conector,  sendo o mais eficaz CLOREXOAL® (Clorexidina 2%) e não houve crescimento  bacteriano no período avaliado. Todos os medicamentos testados no estudo in vivo apresentaram resposta  inflamatória no tecido subcutâneo dos ratos, e os resultados obtidos mostram  equivalência entre eles. Houve diferentes respostas à eficácia e resposta  tecidual entre os produtos avaliados na interface implante/pilar, sendo clara a  maior atividade antimicrobiana de CLOREXOAL® (clorexidina 2%) ante os outros  produtos testados.
          Palavras-chave: Implantes Dentários; Anti-infecciosos; Hidróxido de  Cálcio; Clorexidina; Iodofórmio; Peri-implantite
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.