Autor(a): Ulisses Carrer
            Orientador(a): Selene Dall´Acqua Coutinho 
            Data  da defesa: 19/06/2018
          Resumo: Os dermatófitos compõem um grupo de fungos que  infecta tecidos queratinizados de animais e humanos, parasitando as camadas  superficiais da epiderme. Conquanto tenham se adaptado ao parasitismo, podem  viver livremente na natureza como sapróbios. Utilizam a queratina como  substrato, pois secretam queratinases e a presença dessas enzimas permite que  eles parasitem estruturas como cabelos, pelos, pele, unhas, chifres, cascos e  penas. Até o momento, são consideradas 40 espécies de dermatófitos pertencentes  aos gêneros Epidermophyton, Microsporum e Trichophyton. São classificados em  antropofílicos, zoofílicos e geofílicos, sendo seu habitat natural respectivamente, homens, animais e solo. Uma vez  que as dermatofitoses podem ser transmitidas entre animais e homens são  zoonoses e representam importância em Saúde Pública. Os dermatófitos geofílicos,  embora presentes no solo, também podem ocasionar infecções no homem e outros  animais. Parques e praças são lugares públicos utilizados para o lazer e nesses  locais há risco de ocorrer infecção por contato com o solo contaminado. O  objetivo deste trabalho foi pesquisar no solo de praças/parques públicos da  cidade de São Paulo a presença de fungos dermatófitos. Foram visitados 25  parques/praças das cinco regiões geográficas da cidade, realizando-se colheita  em quatro ou cinco pontos diferentes de cada um deles, totalizando 124  amostras. As amostras de solo foram refrigeradas, enviadas ao Laboratório de  Biologia Molecular e Celular da UNIP e, conforme a técnica de Vanbreuseghem,  foram acondicionadas em placas de Petri, nas quais foram depositados fios de  crina de cavalo, água destilada e solução de extrato de leveduras; todo o  material previamente esterilizado. As amostras foram incubadas a 25ºC por até  quatro semanas. Fios de crina com crescimento de bolores foram implantados em  placas de ágar Mycosel e os fungos isolados foram submetidos ao microcultivo em  lâmina e coloração destas com azul de lactofenol-algodão. Realizou-se  identificação fenotípica, com base na macro e micromorfologia dos isolados.  Dermatófitos foram isolados em 88,0% (22/25) dos parques/praças visitados. Em  relação ao total de amostras pesquisadas, 51,6% foram positivas para  dermatófitos (64/124). Verificou-se alta frequência de fungos dermatófitos  independentemente dos locais amostrados nos parques/praças. Apenas espécies  geofílicas foram isoladas, sendo Microsporum  gypseum a mais frequente, observada em 89,1% (57/64) e Trichophyton ajelloi em 10,9% (7/64) das amostras positivas. Na  cidade de São Paulo é prática comum buscar o lazer em parques/praças,  possibilitando a interação meio ambiente-homem-animais. As pessoas,  especialmente, as crianças e animais que têm contato maior com o solo, estão  sujeitos a adquirir dermatofitose pelos agentes geofílicos encontrados no  ambiente como verificado na presente pesquisa. Além disso, os animais de estimação,  em particular os cães, podem carrear estes fungos em seus pelos para o interior  das residências, constituindo-se em fontes de infecção para homens e outras  espécies. Conclui-se que, o solo dos parques/praças visitados na cidade de São  Paulo, embora inanimado, torna-se veículo de transmissão por contato indireto  de dermatofitose aos homens e animais.
          Palavras-chave: Dermatofitoses; Dermatófitos; Praças; Parques; Solo. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Clininfec - Clínica e doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          
          Autor(a): Renato Tessare Piccolo
            Orientador(a): Maria Martha Bernardi 
            Data  da defesa: 25/06/2018
          Resumo: A pesquisa científica não deve infringir o  bem-estar dos animais em experimento. A busca de protocolos anestésicos mais  eficazes e seguros visa dar mais qualidade de vida para ratos de laboratório,  gerando pouco ou nenhum sofrimento dos animais durante a execução dos  experimentos. Embora ainda não seja possível erradicar todos os tipos de  experimento que utilizem animais, deve-se minimizar o sofrimento nas práticas  biomédicas. O objetivo deste estudo foi comparar efeitos de três protocolos  anestésicos em ratos, por meio do tempo de anestesia cirúrgica, propiciando o  bem-estar quando submetidos aos experimentos. Cada grupo de oito ratos machos  recebeu um protocolo diferente: (1) protocolo ACXT – acepromazina (2 mg/kg),  cetamina (100 mg/kg), xilazina (2,5 mg/kg) e tramadol (10 mg/kg); (2) protocolo  ACXMe – acepromazina (2 mg/kg), cetamina (100 mg/kg), xilazina (2,5 mg/kg) e  metadona (0,5 mg/kg), e (3) protocolo ACMiMe – acepromazina (2 mg/kg), cetamina  (100 mg/kg), midazolam (5 mg/kg) e metadona (5 mg/kg). Foram monitoradas a  temperatura corporal, a pressão arterial, a capnografia, as frequências  cardíaca, de pulso e respiratória, avaliando perdas e retornos dos reflexos,  inclusive o reflexo de dor para garantir o bem-estar dos animais quando  submetidos aos experimentos. Ratos anestesiados com o protocolo (1) ACXT  permaneceram 46 minutos em plano anestésico cirúrgico, enquanto ratos  anestesiados com o protocolo (2) ACXMe permaneceram 1 hora e 3 minutos em plano  anestésico cirúrgico. Ratos anestesiados com o protocolo (3) ACMiMe tiveram  taxa de mortalidade de 75% (6/8). Nos protocolos (1) ACXT e (2) ACXMe, todos  atingiram plano anestésico cirúrgico, analgesia adequada e não ocorreu óbito  (0/16). Os protocolos (1) ACXT e (2) ACXMe refinaram os protocolos anestésicos  utilizados em ratos de laboratório, humanizando procedimentos e dando ênfase no  bem-estar.
          Palavras-chave: Cetamina; Acepromazina; Tramadol; Xilazina;  Metadona; Bem-estar.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Toxicologia do sistema nervoso central.
        
        
          
          Autor(a): Sandra Augusta Gordinho Pinto
            Orientador(a): Leoni Villano Bonamin
            Data  da defesa: 02/08/2018
          Resumo: Os medicamentos homeopáticos Silicea terra e Zincum  metallicum são capazes de modular a atividade macrofágica em camundongos.  Ambos os medicamentos foram avaliados para a determinação de seus efeitos sobre  a interação macrófago-bacilos Calmette-Guérin (BCG), em especial na  internalização bacteriana, na produção de NO e peróxido de hidrogênio e na  atividade lisossômica. Macrófagos RAW 264.7 foram infectados com BCG, tratados  com diferentes diluições homeopáticas de Silicea  terra e Zincum metallicum (6, 30  e 200cH) e avaliados após 24 e 48 horas. Os resultados mostram que o tratamento  das células infectadas apenas com o veículo dinamizado resultou na inibição da  produção de peróxido de hidrogênio, de forma a retornar aos níveis exibidos  pelos macrófagos não infectados. Apenas a Silicea  terra 200cH mostrou redução significante da produção de peróxido de  hidrogênio (p<0,001) em relação ao veículo, bem como maior atividade  lisossômica (p≤0,001). Tais efeitos foram considerados como específicos deste  medicamento e compatíveis com seu uso clínico tradicional. A quantidade de  bacilos internalizados foi inversamente proporcional à diluição do Zincum metallicum, sendo significante a  interação estatística entre ambos (p=0,003). Dessa forma, o Zincum metallicum 6cH apresentou maior  internalização. Contudo, tal linearidade não foi observada no tratamento com a Silicea terra, cujo pico de  internalização foi visto no tratamento com Silicea  terra 30cH, acompanhado de degeneração celular, conforme confirmado pela  ultraestrutura. Não foram observadas diferenças estatisticamente significantes  entre os grupos em relação à produção de NO. A análise físico-química dos  medicamentos mostrou grande variabilidade no tamanho de micropartículas em  suspensão, com marcante coalescência das mesmas nas potências 200cH de ambos os  medicamentos. Ouro e chumbo foram predominantes nas micropartículas presentes  nas preparações de Silicea terra 6cH  e Zincum metallicum 200cH,  respectivamente, mas sem relação com efeitos biológicos. Os efeitos de Silicea terra 200cH e Zincum metallicum 6cH foram os mais  relevantes, em particular os da Silicea  terra 200cH por estarem associados à maior atividade macrofágica com menor  produção de peróxido de hidrogênio, o que poderia representar maior eficiência  bactericida com menor stress oxidativo nas lesões inflamatórias crônicas.
          Palavras-chave: Homeopatia; Macrófagos; Zincum metallicum; Silicea  terra; BCG.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Toxicologia do sistema nervoso central.
        
        
          
            Autor(a): Anderson Amaro Melo Dos Santos 
             Orientador(a): José Guilherme Xavier 
            Data da defesa: 03/08/2018
           Resumo: A esquizofrenia é uma desordem psiquiátrica de  origem multifatorial que acomete cerca de 1% da população mundial. Estudos  epidemiológicos indicam menor incidência de câncer em pacientes  esquizofrênicos. Além de um importante componente genético, aspectos ambientais  estão relacionados ao aparecimento da condição, sendo a infecção materna  durante a prenhez um dos fatores de risco. Neste estudo foi avaliado o  crescimento tumoral em animais submetidos ou não a modelo murino de  esquizofrenia, fundamentado na influência permanente de infecção pré-natal  sobre a prole de camundongos, em um período com efeitos que simulam a  esquizofrenia. Os parâmetros avaliados foram o volume neoplásico,  histopatologia, atividade proliferativa tumoral, vascularização, matriz  extracelular e expressão de COX-2 por leucócitos infiltrantes. Foram utilizadas  as progênies de camundongos Swiss, totalizando 54 animais, machos e fêmeas. As  matrizes foram inoculadas ou não ao nono dia de prenhez com Poli-I:C. Aos 2  meses de idade suas progênies receberam subcutaneamente suspensão contendo 5,0  x 106 células do tumor de Ehrlich. Após 30 dias de inoculação, os tumores foram  excisionados, mensurados e submetidos à avaliação histológica, histoquímica e  imuno-histoquímica. Houve diferença estatisticamente significante relativa ao  volume tumoral, porém sem diferença quanto à atividade proliferativa de suas  células, sendo os tumores presentes em animais do grupo experimental em média  menores, com maior densidade microvascular, maior deposição de matriz  extracelular e menor expressão de COX-2. Tais achados corroboram os relatos de  restrição ao crescimento tumoral em pacientes esquizofrênicos, reforçando a  ação do Poli-I:C no nono dia de prenhez como modelo desse transtorno  psiquiátrico. Particularmente, as alterações na quantidade e padrão de  deposição de elementos da matriz extracelular podem alterar as interações  mecânicas e potencialmente a expressão gênica nesse microambiente, interferindo  na sinalização celular e na evolução tumoral. Também a resposta inflamatória  apresenta sinais de modulação, com uma menor expressão leucocitária de COX-2 no  microambiente tumoral no grupo experimental, interferindo potencialmente na  sobrevida das células tumorais. Por fim, merece referência a presença de  alterações também na composição da matriz extracelular em regiões encefálicas  no paciente esquizofrênico, sugerindo uma participação ativa da matriz  extracelular na modulação de diferentes processos no paciente esquizofrênico. 
           Palavras-chave: Tumor de Ehrlich; Esquizofrenia; Microambiente tumoral; Matriz  extracelular. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: CLININFEC - Clínica e doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          
          Autor(a): Rosemary Aparecida de Souza
            Orientador(a): Elizabeth Cristina Pérez Hurtado
            Data  da defesa: 22/08/2018
          Resumo: As doenças cardiovasculares são consideradas na  atualidade a principal causa de morte na população mundial, uma vez que níveis  pressóricos elevados são um dos principais sintomas para o desenvolvimento de  doenças cardiovasculares; o monitoramento de populações em risco por  profissionais de Enfermagem é de extrema importância para estabelecer novas  abordagens para prevenção e tratamento destas doenças. Assim, o objetivo do  presente trabalho foi determinar a prevalência de níveis pressóricos elevados  nos indivíduos atendidos na Clínica de Enfermagem da Universidade Paulista, Campus São José dos Campos, no período  de 2013 a 2017. Trata-se de um estudo de caráter transversal, com abordagem  quantitativa e análises de dados populacionais, desenvolvidos com indivíduos  adultos cadastrados em livros de registros e prontuários. Análises dos dados  considerando somente 2.363 indivíduos que receberam atendimento básico no  período de 2013 a 2017, 58% deles correspondem ao gênero feminino, são, em  maioria, de raça branca 70,6%. Em relação à pressão arterial, somente 10% desta  população apresentou níveis pressóricos elevados, dos quais 54,9% são do gênero  masculino e 45,1% do gênero feminino, com média de idades de 50 e 53 anos,  respectivamente. Considerando o índice de massa corporal (IMC) dos indivíduos  com níveis pressóricos elevados, 56,5% dos indivíduos apresentaram algum grau  de obesidade e 33,9% foram considerados com IMC normal. Em conjunto, os dados obtidos no presente  trabalho permitiram caracterizar o perfil dos indivíduos que frequentam a  Clínica de Enfermagem e determinar a prevalência e possíveis fatores de risco  associados à presença de níveis pressóricos elevados. Além disso, este estudo  permitiu também observar a necessidade de ajustes nas coletas e armazenamentos  de dados para otimizar o atendimento e implementar novos planos de ação para  prevenção e controle de doenças de alta prevalência como são as doenças cardiovasculares
          Palavras-chave: Doenças cardiovasculares; Hipertensão arterial; Fatores de risco;  Doenças crônicas; Frequência populacional. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Biologia  da Diferenciação e Transformação Celular: Modulação por Fatores Endógenos e  Exógenos.
        
        
          
          Autor(a): Vanessa Xavier
            Orientador(a): Elizabeth Cristina Pérez Hurtado
            Data  da defesa: 23/08/2018
          Resumo: O câncer define-se, em geral, como a proliferação  anormal e descontrolada das células, por alterações no DNA que leva à formação  de tumores. O câncer de mama é o tipo mais comum e o segundo mais letal na  população feminina no mundo todo, devido principalmente à presença de  metástases, que caracterizam o tipo mais agressivo da doença. Diversos estudos  têm mostrado que interações entre células tumorais e macrófagos no  microambiente tumoral são relevantes para aquisição de um fenótipo mais  agressivo. Entretanto, até o momento, são inexistentes os trabalhos mostrando a  produção de vesículas extracelulares (EVs) durante estas interações. Assim, o  intuito do presente trabalho foi avaliar e caracterizar vesículas  extracelulares produzidas por células de adenocarcinoma mamário 4T1 antes e  após interação com macrófagos em modelo in  vitro. Para isto, EVs produzidas por células 4T1 antes e após interação com  macrófagos RAW 264.7 foram coletadas e submetidas, tanto a análises  físico-químicas como biológicas, para sua caracterização e avaliação de seus  efeitos sob macrófagos. Análises de microscopia eletrônica de varredura e  quantificação proteica mostraram que células 4T1 após contato com macrófagos  tem redução na produção de EVs e possuem menor capacidade de migração quando  comparadas com células 4T1 que não entraram em contato com macrófagos. A  caracterização das EVs por análises de rastreamento de nanopartículas (NTA) e  por citometria de fluxo revelaram que as EVs produzidas são em maioria de  tamanhos entre 100 a 200 nm com quantidades semelhantes de exossomos e  microvesículas. Em relação ao efeito biológico, macrófagos tratados com EVs principalmente, aquelas produzidas por células 4T1 antes da interação com  macrófagos apresentaram aumento tanto no índice fagocítico como na capacidade  de eliminação do material fagocitado. Em conjunto, os resultados aqui  apresentados sugerem que macrófagos modulam a produção de EVs nas células 4T1,  estas EVs por sua vez, podem ser as responsáveis diretas pelo perfil mais  agressivo das células 4T1. Portanto, a redução da produção de EVs por células  4T1, induzida pelo contato com macrófagos pode ser um mecanismos promissor para  o controle de tumores altamente agressivos, como é o adenocarcinoma mamário.
          Palavras-chave: Câncer de mama; Vesícula extracelular; Macrófagos. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Biologia  da Diferenciação e Transformação Celular: Modulação por Fatores Endógenos e  Exógenos.
        
        
          
          Autor(a): Débora de Oliveira Mares Silvestro 
            Orientador(a): Elizabeth Cristina Pérez Hurtado
            Data  da defesa: 23/11/2018
          Resumo: Na maioria dos tumores, os macrófagos representam a  maior população de células do sistema imunológico presente no microambiente  tumoral. Na dependência do estímulo que recebem, os macrófagos podem  polarizar-se em dois grupos funcionais distintos: M1 (pró-inflamatório) ou M2  (imunossupressor). Os macrófagos associados ao tumor (TAMs) compartilham  características fenotípicas do perfil M2, favorecendo a progressão tumoral e  formação de metástases. Entretanto, ainda não estão completamente elucidados os  mecanismos pelos quais células tumorais influenciam o padrão de polarização dos  macrófagos no microambiente tumoral. Assim, o intuito do presente estudo foi  avaliar in vitro a influência das  células de adenocarcinoma mamário no perfil de ativação e capacidade funcional  dos macrófagos, seja por fatores solúveis ou por interações físicas. Para isto,  macrófagos foram cultivados sozinhos, ou com células de adenocarcinoma mamário  4T1, ou com o sobrenadante de cultura de células tumorais por 48 horas, para  caracterização fenotípica por citometria de fluxo e análises morfológicas por  microscopia óptica, eletrônica de varredura e confocal. Para avaliação da  capacidade funcional dos macrófagos após interações físicas ou mediados por  fatores solúveis, macrófagos após culturas foram purificados por cell sorter e, em seguida, submetidos a  ensaios in vitro de fagocitose com  leveduras de Saccharomyces cerevisiae.  Sobrenadantes de cultura foram coletados para dosagens de oxido nítrico (NO),  peróxido de hidrogênio (H2O2), citocinas do padrão Th1/Th2/Th17 e quantificação  de metaloproteases 2 e 9. Resultados  obtidos nesses ensaios e apresentados no presente trabalho em formato de artigo  sugerem que tanto interações físicas com células de adenocarcinoma mamário como  exposição aos fatores solúveis produzidos por elas, modularam o perfil de  ativação e capacidade funcional dos macrófagos.
          Palavras-chave: Câncer de Mama; Microambiente Tumoral; Fagócitos;  Perfil M1/M2; Interações Físicas; Metaloproteases.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos Experimentais em  Patologia e Toxicologia.
            Grupo de  Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Biologia da diferenciação e transformação  celulares: modulação por fatores endógenos e exógenos.
        
        
          
          Autor(a): Jefferson de Souza Silva
            Orientador(a): Selene Dall'Acqua Coutinho
            Data  da defesa: 30/11/2018
          Resumo: O gênero Malassezia compreende leveduras  potencialmente patogênicas, dentre elas duas se destacam como causadoras de  infecções humanas e animais, M. furfur e M. pachydermatis, respectivamente.  Embora, no geral, os antifúngicos utilizados no tratamento sejam eficientes,  existem relatos de resistência de espécies de Malassezia aos azóis,  justificando a pesquisa de novos fármacos que possam ser empregados nessas  micoses. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial antifúngico  de plantas brasileiras. Dois mil duzentos e quarenta extratos vegetais  orgânicos e aquosos, obtidos por maceração, foram testados na concentração de  100 mg/mL, contra M. pachydermatis e M. furfur utilizando os testes de  disco-difusão em ágar e microdiluição em caldo. A ação de inibição dos extratos  foi avaliada empregando-se anfotericina B como controle positivo. Dos 2.240  extratos testados, 15 mostraram atividade (0,7%), sete (0,3%) contra M. furfur e 11 (0,5%) contra M. pachydermatis. No teste de  disco-difusão, três dos extratos mostraram ação contra as duas espécies da  levedura e foram provenientes dos frutos de Zygia trunciflora (Leguminosa-Mimosoideae), caule, folhas e frutos de Laureaceae e  caule de Himatanthus attenuatus (Apocynaceae). Constatou-se que o extrato com  melhor ação de inibição de ambas as espécies foi obtido de H. attenuatus, que  demonstrou halos significativamente superiores aos da anfotericina B. Já na  microdiluição em caldo, a maior atividade contra ambas as espécies foi  verificada com Zygia trunciflora. Os  resultados indicam que vários extratos testados apresentaram ação antifúngica  contra M. pachydermatis e M. furfur, com potencial de utilização  nas clínicas médicas veterinárias. Entretanto, os achados experimentais in vitro podem não corresponder à sua  atividade in vivo, havendo  necessidade de estudos de sua interação e toxicidade com o hospedeiro, antes de  se recomendar sua utilização.
          Palavras-chave: Produtos Naturais; Plantas Medicinais; Antifungigrama; Leveduras. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
        
        
          
          Autor(a): Ericka Patricia da Silva
            Orientador(a): Thiago Berti Kirsten
            Data  da defesa: 17/12/2018
          Resumo: O camundongo mutante recessivo bate-palmas  (BALB/cbapa, ou bapa), obtido pelo agente químico ENU, apresenta mutação no  gene Kmtd2s (Mll2). A síndrome de Kabuki pode ser causada por mutação neste  gene e caracteriza-se também pela maior susceptibilidade às infecções na  infância, associadas a prejuízos na fala. Estudamos o bapa em fases de  desenvolvimento quanto à susceptibilidade a infecções, comportamento doentio e  sua comunicação. Foi administrada uma dose de LPS por camundongo bapa e  controles (BALB/c, ou balb) machos e fêmeas, nos dias de vida pós-natal (PND)  30-32 (período pré-púbere). Eles foram avaliados quanto à atividade geral em  campo aberto e vocalização ultrassônica (comunicação). Eles foram desafiados  com uma dose de LPS nos PND45-47 (puberdade) e avaliados para os mesmos  parâmetros. Nos PND30-32: (1) o LPS induziu comportamento doentio (parâmetros  comportamentais e expressão astrocitária); (2) os bapa apresentaram maior  atividade motora/exploratória; (3) os bapa apresentaram menos comportamento  doentio (parâmetros comportamentais e expressão astrocitária); (4) as balb  fêmeas foram mais sensíveis ao LPS que os balb machos, porém, os bapa machos  foram mais sensíveis ao LPS que as bapa fêmeas. Nos PND45-47: (1) a exposição  prévia ao LPS reduziu o comportamento doentio (tolerância); (2) os bapa  desafiados com LPS apresentaram maior resposta comportamental doentia  (parâmetros comportamentais e expressão astrocitária); (3) os camundongos  machos apresentaram maior atividade motora; (4) os balb machos desafiados pelo LPS apresentaram redução do comportamento doentio devido à tolerância ao LPS administrado; (5) os bapa machos não desenvolveram tolerância ao LPS. Foram  observadas vocalizações ultrassônicas de 31 kHz somente em fêmeas (balb e bapa)  nos PND30-32 não expostas ao LPS. Assim, o LPS induziu comportamento doentio e  a exposição prévia pode ter gerado uma resposta de tolerância. Os mutantes bapa  apresentaram hiperatividade dopaminérgica bem como maior resposta  comportamental doentia, corroborando nossa hipótese de modelo experimental da  síndrome de Kabuki. O estudo das vocalizações ultrassônicas parece ter  encontrado um padrão em camundongos ainda não reportado.
          Palavras-chave: Lipopolissacarídeo; Comportamento doentio; Vocalização  ultrassônica; Campo aberto; GFAP; Dimorfismo sexual.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos Experimentais em  Patologia e Toxicologia.
            Grupo de  Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Neuropsicofarmacologia Experimental e  Ambiental.
        
        
          
          Autor(a): Paloma Kelly de Souza Belo
            Orientador(a): Paulo Ricardo Dell' Armelina Rocha
            Data  da defesa: 17/12/2018
          Resumo: Encephalitozoon  cuniculi é um fungo formador de  esporos, patógeno intracelular obrigatório, que causa a doença oportunista  encefalitozoonose, em ambos os animais domésticos e selvagens e em humanos  imunocomprometidos. O diagnóstico clínico da encefalitozoonose é desafiador,  pois a sintomatologia da doença é inespecífica e não exclui outras doenças  concomitantes, sendo recomendado o uso de exames laboratoriais para o  diagnóstico etiológico. O presente estudo objetivou utilizar as metodologias  histoquímicas hematoxilina e eosina (HE), Gram-Chromotrope, Fluorescência  Calcoflúor e a imuno-histoquímica (IHQ) para a identificação e quantificação  dos esporos de E. cuniculi no fígado  e pulmões de camundongos infectados experimentalmente e imunossuprimidos com  ciclofosfamida em diferentes doses. Todas as metodologias histoquímicas e IHQ acima mencionadas marcaram os esporos de E.  cuniculi, entretanto, houve marcação inespecífica de outras estruturas nas  metodologias HE, Calcoflúor e Gram-Chromotrope, impossibilitando a  quantificação dos esporos. Além disso, foi verificada associação entre um maior  número de esporos de E. cuniculi com  maiores doses de ciclofosfamida. Os resultados indicam que a IHQ é um método  eficaz e recomendado para o diagnóstico etiológico e para a quantificação de E. cuniculi em amostras de tecidos com  suspeita de encefalitozoonose. Devido à baixa sensibilidade e especificidade,  sugerimos que as metodologias histoquímicas HE, Calcoflúor e Gram-Chromotrope  sejam utilizadas como metodologias complementares ou de triagem para o  diagnóstico etiológico da encefalitozoonose em amostras de tecidos com suspeita  de encefalitozoonose.
          Palavras-chave: Encefalitozoonose; Encephalitozoon cuniculi; Histopatologia; Imuno-histoquímica.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de  Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Clininfec - Clínica e Doenças Infecciosas  Veterinárias.
        
        
          
          Autor(a): Edna Cristiane da Matta
            Orientador(a): Paulo Ricardo Dell'Armelina Rocha
            Data  da defesa: 18/12/2018
          Resumo: A peritonite infecciosa felina (PIF) é uma doença severa e imunomediada, sem  tratamento até o presente momento e causada pelo Coronavirus felino (FIPV). Causa vasculite imunomediada, hepatite,  nefrite, meningoencefalite, serosite, uveíte, pericardite, linfoadenite,  esplenite e pneumonia. Quando há suspeita de PIF, as amostras de tecidos devem  ser colhidas para exame histopatológico. A IHC pode ser utilizada para  diagnóstico etiológico post-mortem em  amostras de tecido, localizando-se os antígenos do FIPV, associados às lesões  inflamatórias. O objetivo deste trabalho foi diagnosticar a PIF em gatos da  cidade de São Paulo, Brasil. Foram incluídos no estudo 11 gatos, que vieram a  óbito. Os animais foram submetidos à necropsia, avaliação histopatológica e IHC  para FIPV. Foram observadas lesões anatomopatológicas características de PIF,  principalmente nos rins, intestinos (delgado e grosso), fígado, pâncreas,  linfonodos, baço, olhos, sistema nervoso central, pulmões e coração. As lesões  anatomopatológicas nos animais do presente estudo foram características, o que  sugeriu que o animal estivesse com a PIF. Foram observados infiltrados  inflamatórios predominantemente linfoplasmocitários multifocais, com  intensidade variada, por vezes associados à necrose e fibrina e em diferentes  sistemas. A IHC demonstrou associação das lesões microscópicas com a marcação  do FIPV. No Brasil, o diagnóstico da PIF tem sido negligenciado, portanto,  estudos que identifiquem a doença são fundamentais para a qualidade do serviço  médico veterinário no Brasil.
          Palavras-chave: PIF; Imuno-histoquímica; Gatos; Imunomediada.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia das Enfermidades Infecciosas e  Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Clininfec - Clínica e doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          
          Autor(a): Michelly Gonçalves Barboza 
            Orientador(a): José Guilherme Xavier
            Data  da defesa: 19/12/2018
          Resumo: Os tumores  neuroendócrinos constituem um grupo heterogêneo de neoplasias raras derivadas  de células do sistema neuroendócrino podendo ter comportamento benigno ou  maligno. Os tumores neuroendócrinos do pâncreas (pNETs) estão entre os mais  comuns e, apesar dos avanços científicos e tecnológicos, ainda são  diagnosticados tardiamente, fato que impossibilita uma abordagem terapêutica  mais eficaz, determinando uma alta taxa de mortalidade relacionada aos pNETs. Em contraposição ao relatado em outras espécies,  tais neoplasias são frequentes em furões gonadectomizados, situando-os como um  potencial modelo em patologia comparada, potencialmente útil para a compreensão  da biologia dessas condições. No presente estudo foi avaliada a relação entre a  classificação histopatológica e o padrão nuclear das células neoplásicas,  considerando-se adenomas e carcinomas de pâncreas endócrino. Para tanto, nove pNETs foram classificados histopatologicamente, sendo três benignos e seis  malignos. Imagens digitalizadas dos cortes foram obtidas com o uso do  fotomicroscópio OPTICAM® a partir de quatro campos de grande aumento (40x) por  formação. Em cada formação foram mensuradas 200 células, a partir da delimitação  manual de seu núcleo, com o auxílio do cursor. Com o emprego do software Metamorph®, foi procedida a avaliação  morfométrica considerando-se as medidas  de área  e perímetro nucleares. Em média, os núcleos de células carcinomatosas  apresentaram valores superiores quando comparados aos de células adenomatosas (  p<0,0001, teste T de Student, não pareado). Tais achados indicam a adequação  do uso de parâmetros morfológicos na classificação de pNETs em furões e  evidenciam uma analogia com a condição em humanos, na qual a cariometria também  é útil na distinção entre as lesões benignas e malignas.
          Palavras-chave: Cariometria; Tumores neuroendócrinos pancreáticos;  Furões. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Biologia da Diferenciação e  Transformação Celular: Modulação por Fatores Endógenos e Exógenos.
            Grupo de  Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Biologia da diferenciação e transformação  celulares: modulação por fatores endógenos e exógenos.
        
        
          
          Autor(a): Renata Semighini Gaspar
            Orientador(a): José Guilherme Xavier
            Data  da defesa: 19/12/2018
           Resumo: Os tumores neuroendócrinos do pâncreas (pNETs),  constituem um grupo heterogêneo de neoplasias derivadas de células do sistema  neuroendócrino que apresentam baixa incidência na espécie humana e ainda  parcialmente compreendidos, sendo de interesse a identificação de modelos  animais para o estudo dessa condição. Furões gonadectomizados desenvolvem  tumores endócrinos com frequência, dentre eles os pNETs, com incidência  estimada de 21 a 25% das neoplasias diagnosticadas na espécie. No sentido de  incrementar o conhecimento acerca dessas condições em furões e traçar um  paralelo com os pNETs em humanos, nesse projeto investigou-se, com o emprego de  método imuno-histoquímica, a expressão de insulina Ki-67 e ceratina 19 em  adenomas e carcinomas neuroendócrinos pancreáticos de furões, buscando  informações acerca de sua histogênese, atividade proliferativa e evolução. No  total, foram avaliadas 9 formações pancreáticas, provenientes de 5 machos e 4  fêmeas, com o predomínio de animais entre 4 e 5 anos de idade, compreendendo 3  adenomas e 6 carcinomas. Todas exibiram positividade para insulina, sugerindo  sua derivação de células beta das ilhotas, corroborando a frequente designação  de insulinoma, e a funcionalidade tumoral, responsável pelos sinais clínicos  apresentados pelos animais portadores de pNETs, diferindo do usual quadro  silencioso presente em humanos, nos quais predominam os tumores assintomáticos.  Ao contrário do observado em pNETs humanos, nos quais a atividade proliferativa  é o parâmetro central para a distinção entre adenomas e carcinomas, não houve  diferença significante quanto à atividade proliferativa nos pNETs de furões  amostrados. Em complemento, nestes, as células neoplásicas não expressaram  ceratina 19, ficando a imunopositividade restrita ao componente ductal  glandular. Nesse sentido, a usual preservação da atividade endócrina presente  na lesão dos mustelídeos associada à baixa atividade proliferativa e  negatividade para a ceratina 19 pode estar relacionada a um perfil tumoral mais  indolente, visto que a expressão de ceratina 19 em pNETs em humanos é referida  em tumores mais agressivos.
          Palavras-chave: pNETs;  Furões; CK19; Oncologia; Pancreatopatias. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos Experimentais em  Patologia e Toxicologia.
            Grupo de  Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Biologia da diferenciação e transformação  celulares: modulação por fatores endógenos e exógenos.
        
        
          
          Autor(a): Paula da Silva Rodrigues 
            Orientador(a): Maria Martha Bernardi
            Data  da defesa: 20/12/2018
          Resumo: A ivermectina (IVM) é um dos medicamentos  antiparasitários mais utilizados no mundo. Investigações anteriores mostraram  que a IVM reduz o comportamento sexual devido ao aumento da incoordenação  motora. Assim, para verificar se além da incoordenação motora, a administração  de ivermectina também prejudica a motivação sexual, foi avaliada a vocalização  ultrassônica (USV) dos ratos e a latência para a primeira monta na tentativa de  dissociar a motivação da função motora durante a interação sexual. Devido à  influência da experiência sexual do macho e da receptividade da fêmea na  avaliação, parâmetros como a resposta a monta em estro fisiológico e  farmacológico e análise das USVs de machos inexperientes e experientes  sexualmente foram analisadas. Os ratos foram divididos em três grupos: (I)  machos inexperientes e (II) machos experientes sexualmente, ambos expostos a  uma fêmea no estro fisiológico e (III) machos inexperientes expostos a fêmeas  no estro farmacológico, sendo coletado neste último grupo os encéfalos para  avaliação de tirosina hidroxilase estriatal, buscando avaliar se o  comprometimento motor causado pela ivermectina é ocasionado por alterações  dopaminérgicas. Nossos resultados mostraram que a latência para a primeira  monta e as USVs de ratos experientes expostos à fêmea no estro fisiológico  foram reduzidas quando comparadas com ratos inexperientes, diferença que pode  ter acontecido devido à aquisição da aprendizagem. Quanto à administração de IVM em ratos experientes expostos a fêmeas no estro fisiológico, notou-se um  aumento no número de USVs e a latência para a primeira monta, o que apoia a  hipótese de que a IVM não prejudica a motivação sexual e o prejuízo causado no  comportamento sexual se deve à incoordenação motora. Porém, em ratos inexperientes  tratados com IVM expostos à fêmea no estro farmacológico, apenas a frequência  da USV aumentou sem alterações na latência para a primeira monta, apesar da  marcação de tirosina hidroxilase no estriado estar aumentada neste grupo. O  comportamento de fêmeas em estro fisiológico ou farmacológico não foi diferente  entre os grupos. Portanto, sugere-se que nos efeitos da IVM relacionados à  motivação sexual é mais importante que a experiência dos ratos do que a própria  ação da IVM.
          Palavras-chave: Avermectinas; Motivação Sexual; Ultrassons.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos Experimentais em  Patologia e Toxicologia.
            Grupo de  Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Neuropsicofarmacologia Experimental e  Ambiental. 
        
        
          
          Autor(a): Thiago Albuquerque Viração 
            Orientador(a): Elizabeth Cristina Pérez Hurtado
            Data  da defesa: 20/12/2018
          Resumo: A ciclofosfamida (CPA) é um quimioterápico  antineoplásico que possui efeitos secundários em componentes do sistema  imunológico. Devido sua ação imunomoduladora, capaz de influenciar respostas  imunidade humoral e imunidade mediada por células, este fármaco é também  prescrito para tratamento de doenças autoimunes. Sua utilização por longos  períodos de tempo no tratamento destas doenças já foi correlacionado com o  aumento de risco para desenvolvimento de câncer de pele não melanoma, porém  este aumento ainda não foi associado ao melanoma. A capacidade de modular a  resposta imunológica pode também favorecer ou inibir o desenvolvimento de  tumores. No melanoma, estudos demonstraram que a CPA pode favorecer uma  resposta antitumoral, no entanto, não há relatos sobre a influência deste  fármaco no desenvolvimento da doença quando utilizada anterior ao seu  desenvolvimento. Considerando os efeitos controversos da CPA no desenvolvimento  de tumores, o intuito deste trabalho foi avaliar os efeitos do pré-tratamento  com CPA sob o crescimento e progressão do melanoma murino, abordando tanto os  mecanismos celulares, como moleculares. Para isto, camundongos C57BL/6 foram  pré-tratados com CPA e, posteriormente, inoculados com células B16F10 na região  subcutânea do dorso. Resultados obtidos no presente estudo e apresentados em  formato de artigo que será submetido à revista Journal of Immunology Research, sugerem que tratamento com CPA reduz população de neutrófilos e macrófagos no microambiente tumoral, o que  pode ser um dos mecanismos pelos quais o tratamento com CPA reduz MMP-9 e,  consequentemente, reduz o crescimento e progressão do melanoma, melhorando a  sobrevida destes animais.
          Palavras-chave: CPA; Doenças Autoimunes; Câncer de Pele; Melanoma; Metástases;  MMP-9; IL-10; T CD4+. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Biologia da Diferenciação e  Transformação Celular: Modulação por Fatores Endógenos e Exógenos.
            Grupo de  Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Biologia da diferenciação e transformação  celulares: modulação por fatores endógenos e exógenos.
        
        
          
          Autor(a): William Alves dos Santos 
            Orientador(a): Leoni Villano Bonamin
            Data  da defesa: 20/12/2018
          Resumo: Em estudo anterior, experimental, in vivo, observou-se que o tratamento de  camundongos inoculados com células 4T1 com Phytolacca  decandra em diferentes diluições homeopáticas apresentavam mudanças no  crescimento tumoral e na expressão de HER-2. HER-2 (receptor de fator de  crescimento epidermal, com atividade tirosina-quinase) é super-expressa em  cerca de 30% dos carcinomas ductais invasivos humanos e, por isso, é alvo de  tratamentos específicos. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de  diferentes diluições homeopáticas de Phytolacca decandra, preparadas segundo a  Farmacopéia Homeopática Brasileira, na apoptose, morfologia e expressão de  HER-2 em células 4T1 in vitro. Células 4T1 tratadas no momento do cultivo foram  analisadas após 24 horas quanto à positividade para anexina V pelo método  Countess® para a avaliação da apoptose. A expressão de HER-2 foi avaliada pelo  método da imuno-citoquímica e a morfologia das células foi avaliada pelas  colorações hematoxilina-eosina e Giemsa, a partir de esfregaços obtidos das  células em suspensão. Células tratadas com Phytolacca  decandra 200cH mostraram aumento no número de células positivas à anexina V  (células em apoptose) e ocorrência de células bi ou multinucleadas. A expressão  de HER-2 na superfície celular foi irregular nessas células, bem como nas  células tratadas com a diluição 12cH, sugerindo infrarregulação desse receptor.  Em suma, os resultados mostram alterações fenotípicas significativas em células  4T1 tratadas com Phytolacca decandra 200cH, as quais merecem estudos mais aprofundados.
          Palavras-chave: Câncer de Mama; HER-2; Células 4T1; Homeopatia. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Biologia da Diferenciação e  Transformação Celular: Modulação por Fatores Endógenos e Exógenos. 
            Grupo de  Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Biologia da diferenciação e transformação  celulares: modulação por fatores endógenos e exógenos.
        
        
          
          Autor(a): Carolina Vieira Cardoso
            Orientador(a): Eduardo Fernandes Bondan
            Data  da defesa: 21/12/2018
          Resumo: A doxorrubicina (DOX), um agente interativo da  topoisomerase, é comumente utilizada no tratamento de vários tipos de câncer.  Esta droga é conhecida por causar prejuízos cognitivos em indivíduos submetidos  à quimioterapia de longo prazo (déficits também chamados de chemobrain). O presente estudo  investigou se alterações morfológicas, oxidativas, inflamatórias e  comportamentais poderiam ser induzidas por DOX. Ratos Wistar machos foram  injetados com DOX (2,5 mg/kg, uma vez por semana, durante 28 dias, via  intraperitoneal – IP) ou solução fisiológica a 0,9% (mesmo volume, IP). Durante  o período experimental, foram realizados estudos comportamentais, incluindo o  teste de campo aberto, o de labirinto em cruz elevada, e os testes de  preferência social e de reconhecimento de novo objeto (NORT). Os encéfalos  foram coletados e analisados por  técnicas de  coloração  com hematoxilina-eosina e luxol fast blue,  bem como por imuno-histoquímica (GFAP – expressão de glial fibrilary acidic protein em astrócitos) em diferentes áreas  (córtex frontal, estriado, hipocampo, hipotálamo, camadas granular e molecular  do cerebelo). Os parâmetros oxidativos foram também avaliados, tais como substâncias  reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), catalase (CAT), superóxido dismutase  (SOD), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR), óxido nítrico  (NO), ferro e ferritina encefálicos, assim como glutationa em seus estados  reduzido (GSH) e oxidado (GSSG). Os níveis séricos e encefálicos de TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10 e CXCL1 foram determinados por ELISA. A análise  morfométrica mostrou que os ratos injetados com DOX apresentaram maior  expressão de GFAP em todas as áreas analisadas. A administração de DOX também  aumentou os níveis dos indicadores oxidativos TBARS, NO e GR, mas diminuiu os  níveis encefálicos de GSSG e de ferritina, além de causar prejuízos de memória  de reconhecimento, como visto no NORT. Não foram encontrados sinais de desmielinização  e/ou perda neuronal. Níveis séricos e encefálicos aumentados de IL-6, IL-8 e  CXCL1 foram observados no grupo DOX, embora a IL-10 tenha diminuído. Os  resultados sugerem que a astrogliose e o estresse oxidativo induzidos pela DOX podem estar associados aos déficits de memória induzidos pela quimioterapia.  Como a DOX possui uma pobre penetração por meio da barreira hematoencefálica,  propõe-se que a entrada de citocinas séricas inflamatórias no encéfalo possa  causar as mudanças encontradas em nosso estudo.
          Palavras-chave: Astrócitos;  Déficit Cognitivo; Estresse Oxidativo; Neuroinflamação. 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de  Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Neuropsicofarmacologia Experimental e  Ambiental.