Autor(a): Gisele Ferreira Amaral 
            Orientador(a): Eduardo Fernandes Bondan 
            Data  da defesa: 23/02/2016
          Resumo: Citocinas pró-inflamatórias e células gliais,  principalmente micróglia, têm sido implicadas na sensibilização da dor  persistente. Menos conhecido é o papel dos astrócitos nessa regulação. O  objetivo do estudo foi o de medir os níveis plasmáticos de IL-1β e TNF-α e a  expressão do marcador astrocitário GFAP, após administração, em ratos saudáveis,  de doses terapêuticas de curta duração de algumas drogas comumente utilizadas  no tratamento da dor neuropática. Ratos Wistar machos foram divididos em cinco  (5) grupos, recebendo por nove (9) dias- (1) amitriptilina (Amt- 10 mg/kg/dia,  por gavagem solução); (2) gabapentina (Gb- 60 mg/kg/dia, por gavagem); (3)  metadona (Me- 4,5 mg/kg/dia, via intraperitoneal - IP); (4) morfina (Mo- 10  mg/kg/dia, IP); ou (5) salina a 0.9%, IP). Amostras do encéfalo foram coletadas  para estudo imuno-histoquímico da expressão astrocitária de GFAP no tronco  encefálico e núcleo accumbens (NAc). A área das células GFAP-positivas foi  calculada com uso do programa Metamorph e os níveis plasmáticos de citocinas  foram determinados por ELISA. Enquanto os níveis de TNF-α diminuíram nos grupos  tratados com Mo, Me e Gb, a IL-1β diminuiu apenas com a Me. A expressão  astrocitária de GFAP diminuiu no tronco encefálico com todas as drogas,  enquanto aumentou no NAc com Amt, Me e Mo.
          Palavras-chave: Astrócitos; Citocinas; Analgésicos; Dor Neuropática.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Toxicologia do sistema nervoso central.
        
        
          
          Autor(a): Natalina Horacio da Silva 
            Orientador(a): Ivana Barbosa Suffredini 
            Data  da defesa: 26/02/2016
          Resumo: Óleos essenciais são produtos obtidos de plantas por  meio de hidrodestilação, considerados misturas complexas de substâncias  voláteis lipofílicas e odoríferas que podem sofrer alterações sazonais, tanto  no tipo de composto apresentado, como na quantidade de cada um dos componentes. Iryanthera ulei é uma das espécies  conhecidas popularmente como “ucuubarana”, da família das Myristicaceae. É uma  árvore que cresce em estado selvagem na Amazônia que, embora pouco estudada, é  conhecida pelos seus efeitos curativos pelos índios da região como  antimicrobiano, contra febre, malária e anemia. No presente trabalho, 29 óleos  essenciais obtidos de dois indivíduos de Iryanthera  ulei foram testados contra as cepas Staphylococcus  aureus (ATCC 29213), Enterococcus  faecalis (ATCC29212), Streptococcus  mutans (ATCC 25175), Escherichia coli (ATCC25922, isolados AVA51/A, 35ª e 31/1A), Pseudomonas  aeruginosa (ATCC9027 e 27853) e Candida  albicans (ATCC10231). Foram também estudados quanto à composição química  por cromatografia gasosa acoplada a espectrômetro de massas. Nas coletas 10OE e  15OE foram identificados, por meio de seu tempo de retenção e obtenção dos  índices de Kovats, os compostos delta-elemeno, ciclosativeno, beta-elemeno,  alfa-amorfeno, epizonareno, alfa-muuroleno, elemol, nerolidol-Z, espatulenol,  globulol, viridiflorol, guaiol, ledol, cubenol 1,10-di-epi, isoespatulenol,  eremoligenol, cubenol 1-epi, tau-muurolol, torreiol, alfa-cadinol e  calamenen-10-ol-trans. Os óleos essenciais apresentaram atividade contra as  cepas de S. aureus, E. faecalis e S. mutans e não demonstraram atividade contra as cepas de bactérias  Gram negativas e contra a levedura. Deste modo, as informações alcançadas no  presente trabalho são abordadas pela primeira vez.
          Palavras-chave: Iryanthera  ulei; Ucuubarana; Óleos Essenciais; Cromatografia a Gás;  Terpenos; Antimicrobiano.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Toxicologia do  sistema nervoso central.
        
        
          
          Autor(a): Tiberiade Mendes Lima 
            Orientador(a): Maria  Martha Bernardi 
            Data  da defesa: 28/03/2016
          Resumo: O comportamento maternal é fundamental para a  perpetuação das espécies; a prole nasce imatura e depende da habilidade da mãe  em cuidar da prole e de si mesma. É comum que no pós-parto ocorram infecções maternas  induzidas por bactérias Gram negativas, levando assim a prejuízos na  homeostasia materna, apresentando o comportamento doentio. Dentro destes  contextos de sobrevivência, os animais em seu ambiente natural necessitam tomar  decisões rápidas quando expostos a situações conflitantes, sendo o equilíbrio  no tempo e energia gastos nestes comportamentos apresentados, um fator crítico,  tanto para sua sobrevivência como a de sua prole. Esta flexibilidade  comportamental depende da existência da neuroplasticidade. Estas observações  suscitaram a primeira questão, em que se avaliaram os efeitos de uma inflamação  aguda no pós-parto interferir na seleção comportamental de ratas lactantes em  cuidar da prole ou caçar insetos. Para induzir o comportamento doentio,  empregou-se o LPS, uma endotoxina presente nas paredes de bactérias Gram  negativas, como agente indutor de inflamação, conhecido classicamente por  ativar o sistema imunológico. Desta forma, o primeiro experimento mostrou que a  administração da endotoxina em lactantes no 5º/6º dia, no paradigma cuidar da  prole ou caçar insetos, estas lactantes passaram mais tempo caçando e comendo  os insetos em relação ao grupo controle, em detrimento de cuidar de sua prole.  Estas fêmeas apresentaram aumento na imobilidade e nos níveis plasmáticos da  citocina TNF-α, corroborando com a presença de inflamação materna. Os  resultados mostraram que as fêmeas lactantes expostas ao LPS no 5º/6º dia de  lactação escolheram mais o comportamento predatório em relação ao maternal,  priorizando, assim, sua sobrevivência. Estudo anterior mostrou que a  administração pré-natal de LPS reduziu o comportamento maternal. Desde que foi  observado que a administração aguda do LPS levou à seleção do comportamento  predatório em vez do comportamento maternal, surgiu a segunda questão: a  administração pré-natal de LPS modificaria esta seleção em face de uma dose  desafio do LPS? O segundo experimento avaliou a seleção comportamental em  fêmeas que receberam LPS pré-natalmente e foram desafiadas entre os dias 5º/6º da  lactação com a mesma endotoxina. Observou-se que as lactantes expostas à  endotoxina pré-natalmente, desafiadas com solução salina, apresentaram poucos  efeitos na seleção comportamental. No entanto, as lactantes tratadas  pré-natalmente com LPS e desafiadas à mesma endotoxina, mostraram redução do  comportamento maternal e um maior tempo gasto comendo os insetos apesar de  maior imobilidade, apresentando, assim, o comportamento doentio. A dose desafio  de LPS nestas lactantes não levou a modificações nos níveis plasmáticos da  citocina TNF-α sugerindo que estas apresentaram tolerância quando  desafiadas à mesma endotoxina.
          Palavras-chave: LPS; Comportamento Maternal; Predação; Preferência  Olfatória; Epigenética.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Toxicologia do  sistema nervoso central.
        
        
          
          Autor(a): Luciana Nogueira 
            Orientador(a): Elizabeth Cristina Pérez Hurtado 
            Data  da defesa: 29/04/2016
          Resumo: Homeopatia é uma terapia eficiente e segura que  contribui na melhora da qualidade de vida e atenua os efeitos adversos da  terapia convencional ante diferentes doenças. Entretanto, até o momento, são  poucos os estudos mostrando os efeitos das preparações homeopáticas no  desenvolvimento de tumores. Segundo a literatura homeopática clássica, a  Phytolacca decandra é considerada como uma boa opção no tratamento de tumores  mamários, assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de  preparações homeopáticas de Phytolacca decandra no desenvolvimento do  adenocarcinoma mamário em modelo murino. Para isto, células de adenocarcinoma  mamário 4T1 foram injetadas subcutaneamente em camundongos fêmeas BALB/c e, em  seguida, tratados ou não com água contendo Phytolacca nas potências 6, 12, 30,  200CH ou veículo, em cego, por vinte dias. O crescimento do tumor foi  monitorado em dias alternados e, após eutanásia, o tumor, baço e pulmões foram  removidos cirurgicamente para estudos histológicos e imuno-histoquímicos.  Resultados demonstraram diferentes efeitos entre as potências. Os animais  tratados com 30CH apresentaram retardo no crescimento do tumor, menor peso do tumor  e menor angiogênese; o tratamento com 12CH proporcionou menor fibrose e menor  hemorragia/congestão no pulmão, esta última verificada também no tratamento com  200CH; porém, não houve diferença na presença de focos de metástase pulmonar  entre os grupos. O grupo tratado com 12CH teve marcação mais intensa de p53 em  áreas de necrose, menor expressão de caspase-3 e maior expressão de c-erbB-2. O  grupo tratado com 6CH apresentou maior angiogênese e p53 em células tumorais, e  marcação mais intensa de p53 em áreas de necrose e alta expressão de caspase-3.  O grupo tratado com 30CH, que nas análises iniciais demonstrou os resultados  mais interessantes, não apresentou diferenças nas análises imuno-histoquímicas,  além de apresentar menor área de marcação de p53 em áreas de necrose. Com  resultados não relacionados e, em alguns casos, contraditórios, apesar de ser  possível verificar que diferentes diluições no mesmo medicamento podem  apresentar grande variedade de efeitos, não é possível afirmar que a Phytolacca  decandra pode ser utilizadas com fins terapêuticos ou como adjuvante no  tratamento do câncer de mama. Para isso, outros estudos aprofundados e com  outras vias de ação serão necessários.
          Palavras-chave: Homeopatia; Phytolacca decandra; Células de Adenocarcinoma  Mamário 4T1; Modelos Animais.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Biologia  da Diferenciação e Transformação Celular: Modulação por Fatores Endógenos e  Exógenos.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Biologia da diferenciação  e transformação celulares: modulação por fatores endógenos e exógenos.
        
        
          
          Autor(a): Márcia Maria Tivelli Moraes 
            Orientador(a): Thiago Berti Kirsten 
            Data  da defesa: 27/06/2016
          Resumo: Estudos recentes têm demonstrado a relação entre a  depressão e distúrbios imunológicos. Sabendo-se da eficácia limitada dos  medicamentos antidepressivos existentes e os efeitos anti-inflamatórios da  propentofilina, o objetivo deste estudo foi usar propentofilina como um  possível tratamento para a depressão. Utilizamos um modelo de comportamento depressivo  em ratos induzido por administrações repetidas de lipopolissacarídeo (LPS). Estudamos  o comportamento doentio, avaliando o peso diário corporal, o comportamento em  campo aberto e os níveis plasmáticos do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α).  Foram aferidos os níveis de ansiedade pelo teste do claro-escuro. A avaliação  do comportamento depressivo foi realizada por meio do teste do nado forçado. Os  níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) também  foram avaliados como biomarcador de depressão. A exposição ao LPS induziu a  perda de peso corporal, prejuízos comportamentais no campo aberto (diminuição  da locomoção e do levantar e aumento da imobilidade) e aumentou os níveis  plasmáticos de TNF-α em ratos, em comparação com o grupo controle. Assim, o LPS induziu comportamento doentio 24 e 48 horas após sua exposição. Administrações  repetidas de LPS também aumentaram a imobilidade e reduziram a escalada no  teste do nado forçado, em comparação com o grupo de controle, isto é, o LPS induziu o comportamento depressivo em ratos. A propentofilina preveniu o  comportamento doentio após quatro dias consecutivos de tratamento, bem como  preveniu o comportamento depressivo após cinco dias consecutivos de tratamento.  Nem o LPS nem a propentofilina influenciaram os níveis de ansiedade e de BDNF nos ratos. Concluindo, a administração de LPS induziu comportamento doentio e  comportamento depressivo em ratos por meio de via inflamatória. A  propentofilina preveniu tanto o comportamento doentio quanto o comportamento depressivo,  incluindo para os parâmetros comportamentais e imunológicos. Os presentes  achados podem contribuir para uma melhor compreensão e tratamento da depressão  e doenças associadas.
          Palavras-chave: Depressão; Ansiedade; Campo Aberto; Claro-Escuro;  Nado forçado; TNF-α.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Toxicologia do  sistema nervoso central.
        
        
          
          Autor(a): Luciane Costa Dalboni 
            Orientador(a): Leoni Villano Bonamin 
            Data  da defesa: 02/12/2016
          Resumo: De acordo com a chamada “hipótese da sílica”, a  informação dos materiais originais para o preparo de medicamentos homeopáticos  seria transferida por epitaxia sobre nanopartículas (NP) de sílica, em função  do processo de agitação e diluição, nas potências subsequentes. Objetivo:  Comparar os efeitos biológicos de preparações homeopáticas dinamizadas em  frasco de vidro e plástico para verificar o papel da sílica no mecanismo de  ação dos medicamentos homeopáticos. Métodos: Arsenicum album nas diluições 30K, 6CH e 200CH, dinamizado em  frascos de vidro e plástico, foi utilizado para tratar macrófagos RAW 264.7  mantidos em cocultura com leveduras. A morfologia celular foi analisada por  microscopia de luz e microscopia de fluorescência. A atividade oxidativa foi  analisada pela dosagem de metabólitos do óxido nítrico (método de Griess) e 13  citocinas foram dosadas pelo método Luminex-Magpix. A composição das  micropartículas presentes nos medicamentos foi analisada por microscopia  eletrônica de varredura associada à espectroscopia por dispersão de energia de Raios-X.  A condutância dos medicamentos também foi analisada. Resultados: Somente os  medicamentos dinamizados em frascos de vidro apresentaram sílica na composição  das micropartículas em suspensão, as quais mostraram composição totalmente  randômica e sem relação com os efeitos biológicos. O tratamento com Arsenicum album 30K dinamizado em frasco  de plástico apresentou aumento no spreading fagocitário em relação aos controles; porém, sem alterações no índice  fagocítico e na dosagem de óxido nítrico. O Arsenicum  album 6CH dinamizado em plástico induziu aumento de citocinas  pró-inflamatórias sem alteração morfológica das células. O medicamento Arsenicum album 200CH, também dinamizado  em frasco plástico, induziu aumento no spreading,  no índice fagocítico e na produção de óxido nítrico. Discussão e conclusão:  Efeitos inespecíficos do plástico sobre a atividade dos macrófagos podem estar  relacionados à presença aleatória de resíduos orgânicos desprendidos durante a  desinfecção dos frascos e a sucussão; contudo, a participação da sílica parece  improvável. O MEV+EDX e condutância parecem ser ferramentas úteis para o  controle de qualidade de preparações homeopáticas.
          Palavras-chave: Homeopatia; Sílica; Macrófagos; Farmacotécnica.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia. 
        
        
          
          Autor(a): Naiane Clara Clemento 
            Orientador(a): José Guilherme Xavier 
            Data  da defesa: 08/12/2016
          Resumo: A dependência da neovascularização para o  crescimento é uma característica central da biologia tumoral. A vasculatura  governa a fisiopatologia dos tumores sólidos, incluindo os processos de  crescimento, invasão, metastatização e a ascite maligna. A formação da ascite  em pacientes com câncer em estágio avançado é um problema de difícil manejo na  clínica oncológica. Previamente foi demonstrada a supressão da efusão em  camundongos nude portadores de carcinoma ovariano, tratados  intraperitonealmente com albendazol (ABZ). Neste estudo testou-se a eficácia do ABZ contra o desenvolvimento do tumor de Ehrlich na forma ascítica,  avaliando-se o derrame cavitário, a celularidade tumoral e a angiogênese  peritoneal. Métodos: Vinte e quatro camundongos BALB/c fêmeas com 8 semanas de  idade foram inoculadas intraperitonealmente com 5 x 106 células tumorais, e 6  animais mantidos sem manipulação. Após 7 dias, os camundongos inoculados foram  aleatoriamente distribuídos em grupos SHAM, recebendo 1,0 mL  hidroperoxi-metil-celulose(HPMC)/ip.; e ABZ, recebendo 1,0 mL albendazol  (150mg/kg) suspenso em HPMC/ip. Os animais foram eutanasiados 3 e 5 dias após o  tratamento. O fluido ascítico e as células tumorais foram colhidos e  quantificados. O peritônio foi fixado em formol a 10%, histologicamente  processado e submetido à imunomarcação para o fator VIII, procedendo-se  amplificação com o método da streptavidina-biotina-peroxidase. Resultados: Não  houve diferença quantitativa em relação ao processo efusivo, porém, a  celularidade tumoral foi significantemente reduzida em animais do grupo ABZ em  comparação aos do grupo SHAM (p<0,001,ANOVA/Tukey-Kramer). Em oposição,  evidenciou-se um aumento na angiogênese em animais tratados com ABZ quando  comparados aos do grupo SHAM (p<0,001, ANOVA/Tukey-Kramer). Conclusão: ABZ é  um carbamato benzimidazólico anti-helmíntico largamente utilizado, atuando como  uma droga ligante de microtúbulos, uma possível explicação para o efeito antiproliferativo  identificado sobre o tecido tumoral. Estudos adicionais serão necessários para  elucidar os mecanismos envolvidos nessa resposta.
          Palavras-chave: Albendazol; Angiogênese; Tumor de Ehrlich.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Biologia  da Diferenciação e Transformação Celular: Modulação por Fatores Endógenos e  Exógenos. 
        
        
          
          Autor(a): Thais Bandouk Carvalho Ogassawara 
            Orientador(a): Eduardo Fernandes Bondan 
            Data  da defesa: 08/12/2016
          Resumo: No presente estudo, foram analisados os efeitos da  privação alimentar na gestação da geração F0 combinada com a dieta  hipercalórica (HD) na puberdade da geração F1 sobre o comportamento dos  astrócitos das gerações F1 e F2. O comportamento dos astrócitos foi investigado  pela análise imuno-histoquímica da expressão da proteína glial fibrilar ácida  (GFAP) em diversas áreas do sistema nervoso central (SNC) incluindo córtex  frontal, parietal, núcleo accumbens, núcleos periventricular e arqueado do  hipotálamo, ponte e camadas molecular e granular do cerebelo das gerações F1 e  F2. Além disso, foram observados os efeitos da ativação imunológica pelo LPS na  geração F2. Na geração F1, foi observado um aumento da expressão de GFAP nos  ratos fêmeas que receberam HD na puberdade em relação àqueles que receberam  dieta normocalórica (ND) no mesmo período. Nos machos da geração F2, foi  observada uma significativa redução da expressão de GFAP em ambos os grupos  cujas mães receberam HD, tratados ou não com LPS, em comparação aos grupos  cujas mães receberam ND, com ou sem LPS. Esses dados sugerem que a atenuação do  efeito do LPS pode ter ocorrido pelo efeito transgeracional provocado tanto  pela privação alimentar durante o período gestacional na geração F0, quanto  pela HD na puberdade da geração F1.
          Palavras-chave: Astrócitos; Dieta Hipercalórica; Efeitos Transgeracionais; Privação  Alimentar Materna.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia. 
        
        
          
          Autor(a): Eliana Cumino Chiurco 
            Orientador(a): Selene Dall´Acqua Coutinho 
            Data  da defesa: 12/12/2016
          Resumo: Malassezia spp. são leveduras do microbioma cutâneo animal e  humano e podem causar infecções oportunistas. O objetivo deste projeto foi  pesquisar a presença da levedura em cães com otite e/ou dermatite e em animais  sadios, comparando a frequência de isolamento e parâmetros epidemiológicos,  assim como a produção das enzimas fosfolipase e proteinase, a fim de verificar  sua relação com a patogenicidade das cepas isoladas. Amostras clínicas de 28  cães doentes e 33 cães sadios foram coletadas, totalizando 183 amostras, sendo  61 de conduto auditivo esquerdo, 61 de conduto auditivo direito e 61 de pelame,  que foram semeadas em placas de Petri, contendo meio de Dixon modificado. As  colônias isoladas foram estudadas macro e micromorfologicamente, e  identificadas fenotipicamente. A pesquisa de fatores de virulência foi  realizada por meio da avaliação de produção das enzimas fosfolipase e  proteinase empregando-se como substratos gema de ovo e albumina sérica bovina,  respectivamente. Malassezia pachydermatis foi detectada em 85,71% (24/28) dos animais doentes, sendo 53,57% (15/28)  positivos somente em condutos auditivos, 10,71% (3/28) em pelame e 21,42%  (6/28) em ambos. Já nos sadios, a positividade ocorreu em 90,90% (30/33) dos  animais, sendo 72,72% (24/33) em condutos auditivos, 12,12% (4/33) em pelame e  6,06% (2/33) em ambos. Não foram observadas diferenças estatísticas na  ocorrência de M. pachydermatis entre  os sexos. A levedura foi isolada em maior frequência de condutos do que de  pelame nos dois grupos estudados. A faixa etária com maior concentração de  amostras para os dois grupos foi ≥ 1 ano a < 8 anos. Em relação à  fosfolipase, verificou-se que 100% das cepas oriundas de animais sadios e  88,37% de animais doentes produziram a enzima. Proteinase foi produzida por  97,91% e 100% das cepas provenientes de cães sadios e com infeção,  respectivamente. Não houve diferença estatística na produção destas enzimas  entre os grupos, o que pode sugerir que o caráter patogênico da levedura não  esteja ligado exclusivamente à produção das enzimas analisadas, mas sim a uma  somatória de fatores ainda não conhecidos em relação ao gênero Malassezia.
          Palavras-chave: Malassezia spp.; Cães; Fatores  de Virulência; Proteinase; Fosfolipase; 
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Clininfec - Clínica e  doenças infecciosas veterinárias.
        
        
          
          Autor(a): Jéssica Molina 
            Orientador(a): Eduardo Fernandes Bondan 
            Data  da defesa: 12/12/2016
          Resumo: Sabe-se que a obesidade tem tomado proporções  alarmantes em todo o mundo nas últimas décadas, sendo considerada um problema  grave de saúde e um fator de risco para o diabetes, a hipertensão arterial  sistêmica, alguns tipos de câncer, certas desordens reprodutivas e distúrbios  metabólicos. Neste estudo, objetivou-se observar a resposta astrocitária  transgeracional em diferentes áreas do sistema nervoso central (SNC) por meio  da expressão da proteína glial fibrilar ácida (GFAP) após uma dieta  hipercalórica (HD) em ratas. Observou-se  que ratas alimentadas com HD altamente palatável (Ensure ®) durante a puberdade  (23-65 dias de idade) apresentaram aumento significativo da expressão de GFAP em todas as áreas do SNC avaliadas, quando comparadas às ratas que receberam  dieta normocalórica (ND) na geração F0. Ao analisar-se a reação astrocitária  após desafio com lipopolissacarídio (LPS) na geração F1, foram observadas  alterações fenotípicas adaptativas, com redução da área de processos astrocitários  nas diferentes áreas do SNC analisadas após desafio com LPS nos machos nascidos  das mães que receberam HD em relação àqueles originários de mães alimentadas  com ND.
          Palavras-chave: Dieta Materna; Astrócitos; Efeitos Transgeracionais;
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Patogenia  das Enfermidades Infecciosas e Parasitárias.
          
        
        
          
          Autor(a): Marcelo Francisco dos Santos 
            Orientador(a): Maria Anete Lallo 
            Data  da defesa: 13/12/2016
          Resumo: Carrapatos fêmeas possuem um órgão, denominado  órgão de Gené (OG), que tem participação essencial na oviposição e,  consequentemente, no sucesso da reprodução desses animais. Apesar da estrutura  do OG ter sido descrita há mais de um século e meio, a descrição da sua  morfologia, bem como da sua função, no decorrer do processo reprodutivo, ainda  é pouco conhecida. O presente estudo descreveu a morfohistoquímica do OG de A.  sculptum ingurgitados, no intervalo entre o desprendimento do hospedeiro, após  a alimentação, até próximo da oviposição. Os resultados mostraram que o OG nessa espécie é constituído por dois (2) pares de glândulas e que as células  glandulares que as compõem estão unidas, lateralmente, por um sistema imbricado  de membranas que se interdigitam e por complexos juncionais que, gradativamente  vão desaparecendo à medida que o animal está próximo da oviposição. Os  resultados histoquímicos mostraram que as inclusões lipídicas aumentaram no  decorrer do processo de desenvolvimento do OG. Contrariamente, a quantidade de  glicogênio foi gradativamente diminuindo e, na fase que antecedeu a oviposição,  estava restrita a poucas células glandulares. Já as proteínas foram  evidenciadas somente na fase que antecedeu a oviposição. Diante desses fatos,  podemos afirmar que o glicogênio foi utilizado para o metabolismo interno da  célula enquanto que os lipídeos e proteínas, provavelmente, foram usados para  compor a cera produzida pelo OG. A morfologia ultraestrutural dessas células  mostrou que as mesmas possuíam baixa atividade sintética, sugerindo que os  precursores da secreção são oriundos da hemolinfa, sendo as células glandulares  apenas um local para a organização do produto final.
          Palavras-chave: Ixodideo; Amblyomma sculptum; Órgão de Gené; Fêmea ingurgitada;  Morfohistoquímica; Cera do ovo.
            Área de Concentração: Patologia  Ambiental e Experimental.
            Linha de Pesquisa: Modelos  Experimentais em Patologia e Toxicologia.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Clininfec - Clínica e  doenças infecciosas veterinárias.