Autor(a): Andre Luis Seferian Obice
            Orientador(a): Prof. Dr. Fabiano Ribeiro Cirano
            Data: 30/06/2022
           Resumo: Este estudo clínico de boca dividida, duplo cego e  randomizado teve como objetivo avaliar o impacto de modificações na  macrogeometria e nanotopografia de implantes sobre o reparo ósseo  peri-implantar em fumantes. Trinta e dois pacientes (>10 cigarros/dia), com  a necessidade de um único implante maxilar ou mandibular bilateralmente,  receberam dois implantes aleatoriamente atribuídos em dois grupos: DA -  Implantes duplo ataque Acido (n=32); HCAN – câmaras de cicatrização e  nanosuperfície ativada (n=32). O coeficiente de estabilidade do implante (ISQ)  foi avaliado no tempo 0 (baseline) e após 30, 60, 90 e 120 dias da instalação  do implante. Níveis de Dickkopf-1 (DKK1), osteoprotegerina (OPG), osteopontina  (OPN), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), fator de crescimento  epidérmico (EGF), fator de crescimento fibroblástico (FGF), fator de crescimento  placentário (PLGF), osteocalcina (OC), proteína morfogenética óssea-9 (BMP-9),  fator de necrose tumoral (TNF) alfa e ativador receptor de ligante de fator  nuclear-κB (RANKL) foram quantificados no fluido peri-implantar após 07, 15,  30, 90 e 120 dias da instalação do implante. O ISQ foi maior para implantes  HCAN em 60 dias em comparação com implantes DA (p < 0,05). Os níveis de PLGF  foram menores para implantes HCAN em 07 dias em comparação com implantes DA (p  < 0,05). Além disso, os implantes CAN apresentaram níveis mais elevados de  OPG em 30 dias e OPN, BMP-9, FGF-1, PLGF e VEGF em 90 dias, quando comparados  aos implantes DA (p < 0,04). Os níveis de EGF foram mais elevados para  implantes HCAN em 15, 90 e 120 dias em comparação com implantes DA (p <  0,05). Os implantes HCAN também apresentaram níveis mais baixos de TNF-α em 07  dias (p < 0,05) em comparação com os implantes DA (p < 0,05), mas  apresentaram níveis mais elevados de DKK1 em 30 dias, enquanto os implantes DA  apresentaram maior nível deste marcador em 90 dias (p < 0,05). As  modificações na macrogeometria e nanotopografia dos implantes modularam  positivamente os fatores ósseos e angiogênicos, resultando em maior produção  desses marcadores durante a fase inicial da cicatrização óssea peri-implantar e  tiveram efeito positivo na estabilidade de implante em fumantes.
          Palavras-chave: Implantes  dentários; tratamento de superfície; osso; marcadores  biológicos; matriz de proteínas.
             Área de Concentração: Clínica Odontológica.
             Linha de Pesquisa: Estudos dos mecanismos relacionados à ocorrência das condições do sistema estomatognático.
        
        
          
          Autor(a): Michael Bedros Arsenian
            Orientador(a): Prof. Dr. Élcio Magdalena Giovani
            Data: 12/08/2022
          Resumo: Objetivo. Mensurar a prevalência de burnout e de biomarcadores salivares em policiais militares do quadro de saúde de São Paulo que atuaram frente à pandemia do COVID-19. Métodos. Realizado estudo observacional com corte transversal em amostra de 104 participantes estratificado por idade, cor da pele, gênero, patente militar, função desempenhada, tempo de serviço, uso de medicamentos, tabagismo, etilismo e renda econômica. A apuração dos dados sociodemográficos coletados utilizou o inventário de burnout de Maslach- adaptado e exame da saliva, através da espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier. Os testes estatísticos de qui-quadrado, de PLS-DA e de hipótese foram fixados em 5%. Resultados. Quando em análise conjunta, os indicadores sociodemográficos apresentaram associação estatística com burnout, pelo p-valor de 62,72. Do total da amostra 80,77% apresentaram burnout e 19,23% apresentaram risco de desenvolvimento. Os testes salivares indicaram a presença de biomarcadores (amida, fragmentos genéticos e polissacarídeos) que reforçam os parâmetros validados de diagnóstico precoce para burnout. 
            Conclusões. Do total da amostra estudada, 80,77% apresentaram burnout e 19,23% risco de desenvolvimento da doença. Mulheres brancas, entre 30 a 40 anos, auxiliares de saúde, com mediana entre 03 e 06 salários mínimos e com menos de 10 anos de serviço apresentaram as prevalências mais altas do burnout quando comparados aos seus pares durante o enfrentamento do COVID-19. Houve associação dos indicadores sociodemográficos em sua totalidade em relação aos níveis mensurados de estresse. Biomarcadores salivares apresentaram associação com estresse na fase inicial. Existe uma premente necessidade de novos estudos, visando fundamentar maiores conhecimentos a essa população pesquisada.
          Palavras-chave: Burnout. Espectroscopia de Absorção no Infravermelho por Transformada de Fourier (EIVTF). Saliva. Saúde Mental. Covid-19. Polícia Militar.
            Área de Concentração: Clínica Odontológica.
            Linha de Pesquisa: Estudos dos mecanismos relacionados à ocorrência das condições do sistema estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados à pacientes portadores de necessidades especiais.
        
        
          
          Autor(a): Nadya Bellandi da Cunha e Silva Lira
            Orientador(a): Profa. Dra. Mabelle de Freitas Monteiro
            Data: 01/12/2022
          Resumo: O objetivo deste estudo cruzado, randomizado e prospectivo foi avaliar o impacto clínico e microbiológico do uso de próteses totais implantosuportadas removíveis ou fixas sobre os tecidos peri-implantares em pacientes totalmente edêntulos. Foram selecionados 16 pacientes edêntulos totais com indicação para reabilitação com implantes dentais. Os pacientes receberam 4 implantes na mandíbula e após 2 meses foi feita a reabertura e colocação de cicatrizadores. Todos os pacientes foram reabilitados com próteses fixas sobre implantes e com sobredentaduras, sendo a ordem de utilização de cada um dos tratamentos definida de maneira randomizada. Após a instalação da primeira prótese, que foi utilizada por 6 meses, os pacientes entraram em um período de washout por 10 dias, no qual novos cicatrizadores foram instalados e usaram próteses totais convencionais. Considerando o modelo de estudo cruzado, após este período, os pacientes reabilitados com próteses fixas passaram a utilizar sobredentaduras e vice-versa e permaneceram com esta nova prótese por mais 6 meses. Índice de placa, profundidade de sondagem, sangramento à sondagem, posição da margem gengival relativa e nível de inserção clínica relativo foram avaliados nos tecidos peri-implantares no baseline e 6 meses após o uso de cada tratamento. Biofilme subgengival foi coletado com cone de papel absorvente, o DNA bacteriano foi extraído e sequenciado pela plataforma Illumina MiSeq, e analisado com ferramentas de bioinformática. Foi identificado que ambas as próteses promovem um aumento no acúmulo de placa após 6 meses, sendo que um maior aumento foi identificado nas próteses fixas. Entretanto, apenas a prótese fixa promoveu um aumento do sangramento após 6 meses de uso. Além disso, próteses fixas também promoveram uma maior recessão gengival do que sobredentaduras ao longo dos 6 meses de uso. Microbiologicamente, ambos os tipos de reabilitações promoveram uma alteração na comunidade microbiana, ocasionando o aumento na diversidade das amostras e a formação de um biofilme mais complexo. Ademais, próteses fixas promoveram maior número de alterações e maiores variações na abundância das espécies ao longo do tempo. Concluindo, próteses fixas promoveram um maior acúmulo de biofilme, maiores níveis de inflamação e mais recessão gengival ao redor dos implantes, assim como maiores alterações na comunidade microbiana ao longo do tempo. 
          Palavras-chave: Doenças Periodontais. Gengivite. Implantes dentários. Peri-implantite. Mucosite. Microbioma.
            Área de Concentração: Clínica Odontológica.
        
        
          
          Autor(a): Edson Ken Matumoto
            Orientador(a): Profa. Dra. Mônica Grazieli Corrêa
            Data: 09/12/2022
          Resumo: Objetivo: Este estudo controlado randomizado  avaliou o impacto da membrana não absorvível parcialmente exposta (dPTFE) em  procedimentos de Preservação Rebordo Alveolar (ARP) por meio de vedação de  alvéolo com base em uma avaliação de resultados clínicos, radiográficos,  imunoenzimáticos, relacionados ao implante e centrados no paciente. Materiais e  Métodos: Foram incluídos pacientes com dente uniradicular maxilar sem esperança  e futura reabilitação com terapia de implantes. Os indivíduos foram  randomizados para um dos dois grupos após a extração dentária: dPTFE (Grupo de  teste, n = 22) - extração dentária seguida de ARP usando uma membrana dPTFE  parcialmente exposta e não ARP (Grupo de controle, n = 22) - extração dentária  e não terapia adicional com ARP. Análises clínicas e radiográficas foram  realizadas no início e após 3 meses. Após 3 meses, os pacientes receberam um  implante dentário. O quociente de estabilidade do implante foi medido após a  colocação do implante. Marcadores relacionados ao osso de biópsias ósseas  coletadas na colocação do implante foram analisados usando ensaio  imunoenzimático. Resultados: Maior Largura da Mucosa Queratinizada (KMW) foi  observada nos sítios dPTFE em comparação aos não-ARP (p<0,05). Menos perda  óssea linear vertical e horizontal foi observada no grupo dPTFE (p<0,05). No  entanto, não foram observadas diferenças entre as terapias nas alterações  ósseas volumétricas, estabilidade primária do implante e níveis de marcadores  relacionados ao osso (p>0,05). Os resultados centrados no paciente mostraram  redução da dor/desconforto, edema e interferência na vida diária a partir do 7º  dia (p<0,05), sem diferenças entre os grupos (p>0,05), como também  verificado em relação aos resultados estéticos após a provisionalização do  implante (p> 0,05). Conclusão: Este estudo mostrou que a terapia ARP foi  superior à cicatrização de alvéolos não assistida no ganho de KMW, atenuando a  reabsorção óssea alveolar após a extração dentária sem aumentar a morbidade. 
          Palavras-chave: Implantes Dentários; Regeneração Óssea;  Biomarcadores; Estudo Clínico; Radiografia, Perda Dentária; Perda Óssea Alveolar.
            Linha de Pesquisa: Prevenção, terapêutica e materiais  relacionados às condições do sistema estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e  preconizados no tratamento das doenças bucais
        
        
          
          Autor(a): Tayná Silva de Castro
            Orientador(a): Prof. Dr. Alfredo Mikail Melo Mesquita 
            Data: 19/12/2022
          Resumo: O objetivo deste estudo cruzado, foi avaliar a capacidade mastigatória (CM), força de mordida (FM) e os parâmetros centrados no paciente de reabilitações no arco inferior: prótese total mucosuportada convencional (PT), prótese total mucosuportada implanto retidas do tipo overdenture (GO); e prótese total fixa suportadas por implantes (GP), sendo a arcada superior antagonista Prótese Total Convencional. Para tanto foram selecionados 10 pacientes desdentados totais e/ou parciais com indicação de exodontia de todos os dentes. Após a confecção de novos pares de PT foram instalados 4 implantes hexágono externo na mandíbula em região intraforaminal. Após 2 meses da instalação dos implantes foi realizado a reabertura dos implantes e os pacientes foram aleatoriamente alocados em 2 grupos: GO e GP. Após a instalação das próteses de ambos os grupos foram realizadas as análises de FM por meio de um transdutor de força (gnatodinamômetro) e da CM por meio de alimento artifical e sistema de tamisação, nos tempos 0 (basilene) e seis meses, no qual após este período os pacientes decidiram qual prótese preferiram ficar e responderam ao questionário de qualidade de vida.  Após a obtenção dos dados, foram realizados testes de Modelo Linear Generalizado Hierárquico. Houve diferença estatística da força e da capacidade mastigatória quando comparados PT com GO e com GP, houve diferença estatística quando comparamos GO com GP no baseline, porém não houve após seis meses de uso; e mediante aos questionários realizados, os pacientes relataram melhora na qualidade de vida para ambos os grupos (GO e GP), preferindo o GP como prótese final. Conclui-se que o uso de próteses suportada por implantes melhoram a capacidade mastigatória e a força de mordida assim como a qualidade de vida dos pacientes, porém o GP apresentou uma taxa maior de preferência por ser fixa e ter um menor volume.
          Palavras-chave: Prótese total Convencional, Prótese sobre implante; Overdenture; Força Mastigatória; Eficiência Mastigátoria; “Optocal”.
            Área de Concentração: Clínica Odontológica.
            Linha de Pesquisa: Prevenção, terapêutica e materiais relacionados às condições do sistema estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Pesquisa em biomateriais odontológicos.