Autor(a): Marcelo  Vitale
            Orientador(a): Suzana Peres Pimentel
            Data da defesa: 09/07/2018
           Resumo: Este  estudo teve como objetivo verificar o efeito do resveratrol (RESV) na  ocorrência e severidade da osteonecrose dos maxilares (ONM) em ratas com  deficiência de estrogênio tratadas com zoledronato (ZLD). Para tanto, foram  utilizados 50 ratas Wistar adultas distribuídas nos seguintes grupos: (1) OVT+RESV (n:10): ovariectomia + resveratrol; (2) OVT+PLA (n:10): ovariectomia +  placebo; (3) OVT+ZLD (n:10): ovariectomia + zoledronato, (4) OVT+RESV+ZLD (n:10): ovariectomia + resveratrol + zoledronato, (5) SHAM+PLAC (n:10): animais  não ovariectomizados + placebo. A ONM foi induzida por meio da exodontia dos  primeiros e segundos molares inferiores bilateralmente. Após a eutanásia, as  mandíbulas foram fotografadas para análise clínico-macroscópica da ONM.  Adicionalmente, as hemi-mandíbulas esquerdas foram inicialmente submetidas à microtomografia  computadorizada [volume ósseo (BV/TV - %), espessura de trabéculas (Tb.Th -  mm²), número de trabéculas (Tb.N - mm²) e separação entre as trabéculas (Tb.Sp  - mm)] e, posteriormente, à análise histomorfométrica quanto à porcentagem de  osso neo-formado (TONF) e não vital (TONV) e imuno-histoquímica (TRAP, RANKL e OPG). As hemi-mandíbulas direitas foram coletadas para análise da expressão  gênica [DEAD-box helicase 5 (Ddx5), Tartrate-resistant acid phosphatase 5b  (TRACP 5b), osteprotegerin (OPG), Receptor activator of nuclear factor kappa-Β  ligand (RANKL), β-catenina, superoxide dismutase 1 (SOD1) e  glutathione-disulfide reductase (GSH)]. O sangue dos animais também foi coletado para análise sérica de  Telopeptídeo Carboxiterminal do Colágeno Tipo I (CTX), por meio de ELISA. Os  dados foram submetidos à análise estatística por meio dos testes ANOVA/Tukey ou  Kruskal Wallis/Dunn, com nível de significância de 5%. A análise de micro-CT  revelou menor BV/TV e menor Tb.Th no grupo OVT+PLAC, em relação aos demais  grupos (p<0.05). Além disso, esse grupo apresentou maior Tb.Sp ao ser  comparado com os grupos tratados com zoledronatro e ao grupo não ovariectomizado  (p<0.05). O grupo OVT+RESV também teve menor BV/TV e menor Tb.Th quando  comparado aos grupos que receberam zoledronado e ao grupo SHAM+PLAC  (p<0.05). O zoledronato aumentou o Tb.N, comparando-se com os grupos que não  receberam o zoledronato (p<0.05). Considerando-se a análise  histomorfométrica, o zoledronato aumentou a porcentagem de TONV e reduziu a porcentagem  de TONF em relação aos grupos que não receberam zoledronato (p<0.05).  Adicionalmente, o grupo que recebeu resveratrol isoladamente teve maiores valores  de TONF quando comparado ao grupo OVT+ZLD+PLAC (p<0.05). Na análise  imuno-histoquímica, observou-se aumento na quantidade de células TRAP-positivas  na presença do zolendronato (p<0.05). Já a análise da expressão gênica  mostrou que o zoledronato aumentou os níveis de mRNA de TRAP em relação aos  demais grupos (p<0.05). O tratamento com resveratrol elevou os níveis de SOD  quando comparados a OVT+ZLD+PLAC e OVT+ZLD+RESV (p<0.05). Em relação aos  níveis séricos de CTX, o grupo OVT+PLAC apresentou maiores níveis de CTX  comparando-se a OVT+ZLD+PLAC, OVT+ZLD+RESV e SHAM+PLAC (p<0.05). Pode-se  concluir que o resveratrol é capaz de reduzir a osteonecrose induzida por  medicação.
          Palavras-chave: Deficiência  de estrogênio; Zoledronato; Resveratrol; Osteonecrose dos Maxilares.
            Área de Concentração: Clínica  Odontológica - Implantodontia.
            Linha de Pesquisa: Estudos  dos mecanismos relacionados à ocorrência das doenças do sistema estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Terapêutica medicamentosa aplicada às ciências da saúde.
        
        
          
           Autor(a): Nadia  Altobello Abatayguara Adametes
            Orientador(a): Kurt Faltin Junior
            Data da defesa: 15/08/2018
           Resumo: O  objetivo deste estudo foi o de avaliar as variações do ângulo ANB nos  diferentes padrões faciais (provertido, neutrovertido e retrovertido) em  pacientes adultos em Classe I de Angle (molares e caninos). Material e Método:  A amostra para este estudo foi de 2.085 radiografias cefalométricas laterais,  sendo os fatores de inclusão da amostra: indivíduos leucodermas, de ambos os  sexos (1.217 do sexo feminino e 868 do sexo masculino), em Classe I de Angle  (molares e caninos), com idade entre 18 a 45 anos. Foi utilizado como critério de  exclusão, indivíduos portadores de quaisquer tipos de prótese ou implantes  dentários, indivíduos com ausência dentária (com exceção dos sisos), indivíduos  portadores de síndromes ou deficiências congênitas na face. Foram selecionados  6 fatores cefalométricos para determinação do padrão facial e avaliação do  ângulo ANB. O projeto foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa  da UNIP, sob o número 095735/2016. Resultados: Por meio de modelos de regressão  linear para variáveis categóricas (ANOVA) e teste de correlação de Pearson, foi  verificado que existe correlação entre o ângulo ANB e as medidas faciais  selecionadas para este trabalho e que estas influenciam diretamente o valor do  ângulo ANB. O ângulo Deflexão mostrou variar de forma estável e proporcional ao  ângulo ANB. Houve diferença estatisticamente significante entre os valores  médios do ângulo ANB para o grupo dos neutrovertidos quando comparado aos  retrovertidos (p-valor < 0,01) e também para os provertidos quando  comparados aos retrovertidos (p-valor = 0,017). Quando comparamos o ângulo ANB  do grupo neutrovertidos e provertidos, não há diferença estatística  significante, sendo o p-valor de 0,844. É possível observar que o grupo  retrovertido apresenta um ANB com média de 4,5°, estando fora de sua norma  cefalométrica, enquanto que os grupos neutrovertido e provertido apresentam  valores médios dentro das normas, sendo de 3,1° e 2,8° respectivamente.  Conclusão: Chegou-se à conclusão que o ângulo ANB sofre alteração pela variação  dos ângulos inclinação do plano palatino e arco mandibular; também foi  observado que o ângulo Deflexão altera de forma proporcional à variação do ANB.  O ângulo ANB apresenta diferença ante o dimorfismo sexual. A norma  cefalométrica para o ângulo ANB não condiz com o padrão facial de indivíduos  brasileiros retrovertidos em normoclusão.
          Palavras-chave: Ortodontia;  Cefalometria; Diagnóstico.
            Área de Concentração: Clínica  Odontológica - Ortodontia.
            Linha de Pesquisa: Prevenção  e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado  no CNPq: Estudos aplicados à ortodontia e ortopedia facial.
        
        
          
           Autor(a): Vanessa  Harumi Kiyan
            Orientador(a): Cintia Helena Coury Saraceni
            Data da defesa: 27/08/2018
           Resumo: O  trabalho objetivou avaliar os efeitos da irradiação do laser de pulsos ultracurtos na superfície da zircônia  pré-sinterizada Y-TZP por meio de teste de flexão biaxial e transformação de  fase, antes e após o envelhecimento (e). Métodos. Discos de zircônia Y-TZP (12  mm x 1,1 mm, ± 0,2 mm) foram divididos em 8 grupos (n=32), de acordo com o  tratamento e envelhecimento: GC/ GC-e: sem tratamento; GAl / GAl-e: jateamento  com Al2O3 , 50 mm; GL1/ GL1 -e e GL2/  GL2-e: irradiações com laser de  pulsos ultracurtos de 25 fs, com diferentes parâmetros de varredura e mesma  energia de pulso. As superfícies foram avaliadas por meio de perfilometria  óptica, microscopia eletrônica de varredura e difração de raios-X e o teste de  flexão biaxial foi realizado de acordo com normas ISO 6872:2015, seguido de  fractografia. Testes estatísticos, análises de Weilbull e elementos finitos  foram aplicados. 
            Resultados.  Houve diferença estatística significante na resistência à flexão para o fator  tratamento (p<0,001),  com valores maiores para GAl e GAl-e. O envelhecimento diminuiu a resistência à  flexão para todos os grupos (p=0,001). O módulo de Weibull foi maior para o  GL1-e. A rugosidade de superfície foi maior para o GL1. O grupo GAl apresentou  maior pico de fase monoclínica. Significância. Conclui-se que a maior  homogeneidade na distribuição de falhas para os grupos laser sugere este tratamento para a superfície da Y-TZP como uma  alternativa ao consagrado jateamento com óxido de alumínio, apesar deste ter  apresentado maior resistência mecânica. A rugosidade de superfície e a  transformação de fase também apontaram favoravelmente ao grupo Laser. Independente do tratamento, o  envelhecimento promoveu diminuição na resistência para todos os  tratamentos. 
          Palavras-chave: Zircônia; Y-TZP; Laser; Envelhecimento.
            Área de Concentração: Clínica  Odontológica - Dentística.
            Linha de Pesquisa: Estudos  dos mecanismos relacionados à ocorrência das doenças do sistema estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Aplicação de laser na  área da saúde.
        
        
          
           Autor(a): Ricardo  Salgado de Souza
            Orientador(a): Luciano Lauria Dib
            Data da defesa: 31/08/2018
           Resumo: Os  objetivos do presente estudo foram comparar a adaptação e a infiltração  bacteriana na interface implante-conector entre dois modelos de implante  extraoral com diferentes tipos de plataforma de conexão. Foram utilizados dois  modelos de implantes, um de plataforma do tipo hexágono externo (HE) e outro do  tipo cônico externo (CE). A análise da microfenda (gap) entre o implante e o  conector foi avaliada por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV).  Cinco conjuntos de cada modelo foram submetidos à MEV, num total de 120  mensurações em diferentes pontos de contato. Para a análise da infiltração  bacteriana foi utilizada a bactéria Staphylococcus  aureus em onze conjuntos implante-conector de cada modelo, sendo que em  cada grupo um dos conjuntos foi utilizado como controle. Os conjuntos foram  imersos em meio de cultura por 24 horas e, posteriormente, foi colhido material  por meio de microbrush em dois  locais, um na superfície do hexágono externo e outro na câmara interna do  implante. O material coletado foi semeado em placa de petri preenchida com meio  Mueller-Hinton Agar e, 24 horas depois, foi realizada a contagem das unidades  formadoras de colônias (UFC). Os resultados da análise do MEV demonstraram que  as medianas do gap do grupo CE foram estatisticamente menores quando comparadas  com o grupo HE segundo teste Mann-Whitney (p<0,0001). Em relação à  infiltração bacteriana, a análise estatística revelou diferenças entre as  medianas do grupo HE em relação ao grupo CE, o que demonstrou que a quantidade  de bactérias contadas foi significativamente maior no grupo HE (p<0,0001).  Diante dos resultados foi possível concluir que o implante extraoral do grupo CE apresenta melhor adaptação e maior selamento, evidenciados pela menor  infiltração bacteriana e menor microfenda entre o implante e o conector quando  comparado ao grupo HE.
          Palavras-chave: Implante  Extraoral; Microinfiltração; Interface Implante Conector.
            Área de Concentração: Clínica  Odontológica - Diagnóstico Bucal-Semiologia.
            Linha de Pesquisa: Prevenção  e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Esquemas terapêuticos e curativos propostos e preconizados no tratamento  das doenças bucais. 
        
        
          
           Autor(a): Selma  Regina dos Santos Almeida
            Orientador(a): Maristela Dutra-Corrêa
            Data da defesa: 09/11/2018
           Resumo: Este  estudo investigou a acurácia dos métodos ópticos no NIR (infravermelho  próximo), associados aos métodos radiográficos digitais e OCT (tomografia de  coerência óptica), para a detecção da cárie dental incipiente – in vitro, além da presença de cracks.  Métodos: Foram utilizados 29 dentes com cáries incipientes. Cáries incipientes  e cracks foram investigados por: I= radiografias digitais com placas de fósforo  ativadas por európio (PSP) com diferentes sistemas (Digora e Dürr); II= OCT (3D-cárie e 2D-crack); III= imagens de difusão óptica, e IV= microscopia  óptica. As imagens digitais foram avaliadas nas seguintes regiões: Proximal em  esmalte, Sulco em esmalte, Sulco em dentina e Cúspides em dentina. Resultados:  os sistemas PSP Digora e Dürr apresentaram resultados semelhantes, evidenciando  uma forte correlação. Todas as regiões avaliadas foram equivalentes, exceto a  “proximal em esmalte”, que apresentou valores mais altos para a PSP Digora com  diferença significante. A região “sulco em esmalte” apresentou valores mais  altos, independente do sistema utilizado e foi estatisticamente significante em  relação às demais regiões. As imagens de difusão ópticas (NIR) não  identificaram com precisão as regiões acometidas por cracks e cáries  incipientes. As imagens da OCT e as microscopias ópticas permitiram a  identificação de cáries e cracks. Concluiu-se que os sistemas radiográficos não  apresentaram sensibilidade suficiente para detectar profundidade de cáries,  como também não identificaram cracks, assim como as imagens por difusão óptica  no NIR. Desta forma, a OCT foi o método mais eficiente para a identificação de  cáries e cracks. Por isso, pesquisas futuras deverão investir no conhecimento e  na interpretação das interações do tecido duro dental com o NIR para a obtenção  de melhores resultados.
          Palavras-chave: Cárie  dental; Cracks; Radiografia digital; Infravermelho próximo; Tomografia de coerência óptica.
            Área de Concentração: Clínica  Odontológica - Dentística.
            Linha de Pesquisa: Prevenção  e tratamento das doenças do sistema estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Imaginologia aplicada à Odontologia. 
        
        
          
           Autor(a): Ana  Paula Granja Scarabel Nogueira Bella
            Orientador(a): Alfredo Mikail Melo Mesquita
            Data da defesa: 26/11/2018
           Resumo: Importância  clínica: 
            A  carga mastigatória distribuída ao conjunto implante pilar pode influenciar no  micro espaço entre o implante e pilar protético, o que pode influir na  infiltração bacteriana e na força de destorque entre pilar e implante.
            O  objetivo deste estudo foi avaliar a infiltração bacteriana e o destorque em  conjuntos de implantes cone morse com pilares protéticos indexados e não  indexados após a ciclagem mecânica. Para tanto, foram utilizados 40 implantes  divididos em quatro grupos: G1 - 10 pilares protéticos indexados; G2 - 10  pilares protéticos não indexados; G3 – 10 pilares protéticos indexados com  ciclagem; G4 – 10 pilares protéticos não indexados com ciclagem. Os conjuntos  foram montados e torqueados de acordo com as recomendações do fabricante  (20Ncm), com um torquímetro digital, em fluxo laminar. Sobre os implantes foram  instalados componentes protéticos metálicos para provisórios (torque 10Ncm). Foram  realizados 1.000.000 de ciclos mecânicos, com 5Hz de frequência e 3Bar de  pressão, equivalente a 147,26Ncm de carga mecânica. Após a ciclagem dos grupos  G3 e G4, todos os grupos foram colocados em suspensão bacteriana de Streptococcus mutans, em tubos de  ensaio, em Agar Brain Heart Infusion (BHIA), incubados a 36°C, por 48h. Após o  destorque, com auxílio de um torquímetro digital, os conjuntos implante e pilar  protético, foram testados quanto às unidades formadoras de colônias (UFC). Para  a análise de infiltração bacteriana, foi realizado teste de Kruskal-Wallis  (p=0,0176), com teste posterior de Dunn’s. Para a análise de destorque, foi  realizado teste ANOVA de duas vias de medidas repetidas, com teste posterior de  Tukey (p<0,0001). Para ambos os testes, a significância considerada foi de a<0,05.  Observou-se presença de bactérias para os grupos G1 e G2 e ausência para os  grupos: G3 e G4. Os valores de destorque de G1, G2 e G4 mantiveram próximos do  valor de torque inicial (20Ncm) e G3 teve um aumento significativo  (55,2±0,69Ncm). A ciclagem mecânica resultou no selamento mecânico da interface  implante e pilar protético, impedindo a infiltração bacteriana para os pilares  indexados e não indexados, e aumentou a força de destorque, para o grupo de  pilares indexados.
          Palavras-chave: Implantes  dentários; Streptococcus mutans; Carga mastigatória.
            Área de Concentração: Clínica  Odontológica - Implantodontia.
            Linha de Pesquisa: Prevenção  e Tratamento das Doenças do Sistema Estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Aplicabilidade dos  materiais odontológicos.
        
        
          
           Autor(a): Alexandre  Conte
            Orientador(a): Fabiano Ribeiro Cirano
            Data da defesa: 11/12/2018
           Resumo: O  Diabetes Mellitus (DM) é um fator  reconhecido que afeta as taxas de complicações do implante, incluindo a  peri-implantite. A posição ápico-coronal dos implantes parece interferir nas  condições dos tecidos peri-implantares. No entanto, a influência da posição  vertical do implante em diabéticos tipo 2 (DM2) não é clara. Este ensaio  controlado randomizado de boca dividida avaliou o impacto de implantes  colocados no nível da crista ou supracrestalmente em DM2, reabilitados com  sobredentaduras retidas por meio destes implantes nos resultados clínicos,  microbiológicos, tomográficos e imunoinflamatórios peri-implantares após o carregamento  dos mesmos. Utilizando um desenho de boca dividida, foram selecionados 22 DM2  desdentados mandibulares indicados para terapia com implantes para retenção de  uma sobredentadura. Dois implantes foram colocados aleatoriamente no nível  supracrestal (SL) ou no nível crestal (CL). Os ensaios clínicos, tomográficos,  microbiológicos e imunoenzimáticos foram realizados na instalação da prótese  aos 6, 12 e aos 24 meses após o carregamento do implante. Maiores PPD e CAL  foram observados nos implantes CL quando comparados aos implantes SL em todos  os momentos (p <0,05). Os implantes CL demonstraram níveis mais elevados de  IL-6, aos 6 meses, e aumentaram as quantidades de IL-21, IL-17 e TNF-α, aos 24  meses, quando comparados ao grupo SL (p <0,05). Os implantes CL mostraram  aumento da perda óssea desde o início até 6, 12 e 24 meses, quando comparados  ao SL (p <0,05). Implantes instalados supracrestalmente em indivíduos com DM2 reabilitados por meio de sobredentaduras apresentaram menor perda óssea e  melhores parâmetros clínicos com modulação vantajosa de mediadores  imunoinflamatórios peri-implantares quando comparados a implantes colocados no  nível da crista.
          Palavras-chave: Implantes  dentários; Diabetes Mellitus; Osso e ossos; Osseointegração; Marcadores  biológicos.
            Área de Concentração: Clínica  Odontológica - Implantodontia.
            Linha de Pesquisa: Estudos  dos Mecanismos Relacionados à Ocorrência das Doenças do Sistema Estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados a  pacientes portadores de necessidades especiais.
        
        
          
           Autor(a): Ruth  Ydania Andia Merlin
            Orientador(a): Elcio Magdalena Giovani
            Data da defesa: 20/12/2018
           Resumo: Esta  pesquisa visa examinar a microestrutura do trabeculado ósseo do processo  alveolar dos maxilares, por meio de microscopia de luz, histoquímica e  imuno-histoquímica, correlacionando com parâmetros de densidade óssea na  mandíbula obtidos a partir de radiografias panorâmicas e de tomografia  computadorizada por feixe cônico (TCFC), em indivíduos em HIV/AIDS, que recebem  Terapia Antirretroviral Altamente Potente (HAART), em comparação com indivíduos HIV-. Vinte pacientes foram divididos em Grupo I (10 pacientes HIV+) e Grupo II  (10 pacientes HIV-). Para mensuração da densidade mineral óssea (DMO) nas  mandíbulas, foram utilizadas imagens 2D de radiografias panorâmicas e 3D com  TCFC. Fragmentos de osso do processo alveolar em locais em que seria feito o  tratamento com implantes foram processados para observação dos processos de  remodelação óssea por meio de histoquímica para fosfatase ácida resistente ao  tartarato (TRAP) e imuno-histoquímica para a proteína osteopontina (OPN). Foram  detectados sinais de remodelação óssea nos indivíduos infetados com HIV,  independentemente do tempo em HIV/AIDS e do tratamento com HAART, os quais  foram similares aos observados no grupo controle. Os exames de imagem revelaram  perda de massa óssea na região basal e cortical mandibular. O presente estudo  concluiu que pacientes em HIV/AIDS que recebem HAART têm a DMO na região do  osso basal levemente menor que os parâmetros normais. A análise microscópica  mostrou escassas áreas nas quais o osso estava sendo reabsorvido. A OPN esteve  presente em linhas cimentantes e em pequenas áreas de osso primário,  demonstrando que ocorreu remodelação óssea no trabeculado do processo alveolar.
          Palavras-chave: HIV/AIDS; Densidade mineral óssea;  Processo alveolar; Microestrutura; Imuno-histoquímica; Imaginologia. 
            Área de Concentração: Clínica  Odontológica – Diagnóstico Bucal-Semiologia.
            Linha de Pesquisa: Prevenção  e Tratamento das Doenças do Sistema Estomatognático.
            Grupo de Pesquisa da UNIP cadastrado no CNPq: Estudos aplicados a  pacientes portadores de necessidades especiais.